Rayssa Leal faz história e conquista o Super Crown
Sportbuzz

A noite deste domingo, 7, no Ginásio do Ibirapuera, marcou um momento histórico para o skate mundial: Rayssa Leal venceu a final do Super Crown e se tornou a primeira tetracampeã da SLS, consolidando de vez seu domínio na modalidade.
A brasileira, ovacionada por um ginásio lotado, superou nomes como a australiana Chloe Covell e a campeã olímpica Coco Yoshizawa. O formato da decisão manteve o padrão da SLS: duas voltas de 45 segundos, com a menor nota descartada, e cinco tentativas de manobras individuais, valendo as quatro maiores notas no total.
Entre expectativa e tensão, Rayssa começou sua campanha com personalidade. Logo na primeira volta, mesmo escorregando de costas em um movimento difícil no corrimão, exibiu controle e estilo para cravar 8.3, nota que incendiou o público.
Na segunda volta, caiu novamente, registrando 5.3, que acabou descartada. Mas foi nas manobras individuais que a Fadinha mostrou por que é uma das maiores de todos os tempos. Primeiro, colocou sua manobra clássica no corrimão para anotar 7.5. Depois, elevou ainda mais o nível e encaixou uma execução limpa e técnica que lhe rendeu 8.7, retomando a liderança da final.
Com a arena em absoluto suspense, Rayssa ainda acertou outra manobra forte, garantindo 8.1 e abrindo vantagem que suas rivais não conseguiram superar. Na última rodada, falhou, e Chloe Covell, única capaz de ameaçar a brasileira, também caiu, selando o título de Rayssa.
Já campeã, a maranhense se emocionou ao ir para a última tentativa, sendo abraçada pela torcida que lotou o Ibirapuera. Em entrevista ao SporTV, ela se emocionou: “Estou muito feliz, não tenho palavras para descrever esse sentimento. A meta desse ano era 100% esse Super Crown, a gente teve algumas falhas em Paris, não passei para a final, mas estou muito feliz de vir aqui, ver o público e poder representar o Brasil”.
Ainda neste domingo, às 14h (de Brasília), acontece a final da categoria masculina do Super Crown. Giovanni Vianna é o único representante brasileiro, já que Felipe Gustavo, Filipe Mota, Carlos Ribeiro e Gabryel Aguilar não conseguiram a classificação nas eliminatórias.

