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Homens são realmente mais sensíveis à gripe? Médicos esclarecem
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Homens são realmente mais sensíveis à gripe? Médicos esclarecem

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Bons Fluidos
13/11/2025 15h11
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Você, provavelmente, já ouviu falar que, em comparação as mulheres, os homens parecem sofrer mais com os sintomas de gripe e até de outras infecções respiratórias. A chamada “gripe masculina” é vista por muitas pessoas somente como um drama, ao mesmo tempo em que estudos a consideram um diagnóstico médico. Mas, afinal, o que dizem os especialistas?

Homens têm hipersensibilidade à gripe?

Em seu perfil no TikTok, o conhecido médico norte-americano Joe Whittington defende que, realmente, o grupo masculino pode sentir maior desconforto diante de infecções virais. Isso porque, conforme explica, os níveis mais elevados de testosterona, componente predominante nos homens, impacta o funcionando do sistema imunológico, reduzindo a sua capacidade de combater essas doenças.

Por outro lado, o estrogênio, um dos principais hormônios sexuais da mulher, melhora a imunidade, o que fortalece o organismo e permite a eliminação de vírus. Além disso, segundo o profissional, no corpo masculino, os agentes estimulam processos inflamatórios, intensificando os sintomas.

“Então, embora a resposta imunológica deles não seja melhor, na verdade, a sensação é pior. Eles sentem mais fadiga, dores e mal-estar”, afirmou.

Comprovação do fenômeno carece de estudos

Entretanto, na opinião do médico Charles Garven, entrevistado pela ‘Cleveland Clinic’, esses são apontamentos feitos por pesquisas que ainda não conseguiram comprovar, com certeza total, a gripe masculina. De acordo com o especialista, há um consenso sobre o fato de os níveis hormonais afetarem a saúde geral, mas diagnósticos também são influenciados por fatores como idade, uso de determinados medicamentos, período reprodutivo e até outras condições médicas.

Por isso, como os estudos não avaliam esses elementos e se baseiam principalmente nos relatos dos pacientes, não considerados conclusivos. Ademais, ainda existem outros levantamentos que associam os sintomas mais graves às mulheres. Apesar das controvérsias, Garven não descarta a possibilidade do fenômeno. No entanto, afirma que são necessárias análises mais concretas.

“Sabemos de muitas doenças que afetam os sexos de forma diferente, como osteoporose , doenças cardíacas e doenças autoimunes. Portanto, não é absurdo pensar que as doenças infecciosas possam ter padrões semelhantes”, ressaltou.

*Leia também: Teste inovador detecta gripe pelo paladar antes dos sintomas; entenda

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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