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Noites mal dormidas podem causar maior insegurança e ciúme, aponta pesquisa
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Noites mal dormidas podem causar maior insegurança e ciúme, aponta pesquisa

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Bons Fluidos
07/11/2025 17h22
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Uma boa noite de sono faz mais do que renovar as energias. Ela também influencia diretamente como nos relacionamos com os outros. De acordo com uma pesquisa apresentada na conferência anual Sleep, nos Estados Unidos, pela Academia Americana de Medicina do Sono (AASM), dormir mal pode aumentar a insegurança emocional, reduzir a autoestima e até intensificar o ciúme nas relações.

O elo entre sono e emoções sociais

O estudo aponta que pessoas com sono de má qualidade tendem a apresentar o chamado “apego ansioso” – um padrão emocional caracterizado pela dificuldade de confiar no outro, medo de rejeição e necessidade constante de aprovação. Em outras palavras, a falta de descanso reparador pode tornar os vínculos afetivos mais frágeis e instáveis.

“A forma como o indivíduo lida com os vínculos afetivos molda quais emoções são mais sensíveis à qualidade do sono”, explica o pesquisador Giovanni Alvarado, doutorando da Universidade Estadual de Montana (EUA) e autor principal do estudo.

Quando a insônia invade os relacionamentos

Durante duas semanas, o estudo acompanhou 68 jovens adultos, que relataram seus hábitos de sono, humor e experiências em relacionamentos. A análise revelou que a privação de sono aumenta a vulnerabilidade emocional. Isso torna as pessoas mais propensas a sentir ciúme, desconfiança e insegurança, especialmente aquelas que já apresentam padrões de apego ansioso.

Para Alvarado, o sono funciona como um regulador emocional. Quando dormimos bem, o cérebro processa melhor os sentimentos e responde de forma equilibrada aos desafios sociais. Quando não dormimos, perdemos essa capacidade. “A privação de sono pode tornar essas pessoas mais vulneráveis emocionalmente, dificultando a forma como lidam com situações sociais”, conclui o pesquisador.

O sono como um ato de autocuidado afetivo

Mais do que descansar o corpo, o sono restaura o sistema nervoso e regula hormônios ligados ao humor, como a serotonina e a dopamina. É por isso que dormir bem ajuda a manter a calma, a empatia e o equilíbrio nos relacionamentos.

A Academia Americana de Medicina do Sono recomenda que os adultos durmam ao menos sete horas por noite, com regularidade e sem interrupções por distúrbios como insônia ou apneia. Priorizar o sono é, portanto, um gesto de amor próprio – e também de amor ao outro. Cuidar da qualidade do sono é cuidar da forma como sentimos, reagimos e nos conectamos. Afinal, quem dorme bem, ama melhor.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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