Home
Estilo de Vida
Sintomas da menopausa na amamentação? Saiba causa e tratamento
Estilo de Vida

Sintomas da menopausa na amamentação? Saiba causa e tratamento

publisherLogo
Bons Fluidos
08/10/2025 17h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16621211/original/open-uri20251008-35-1dki6ow?1759944302
© Canva Equipes/pixelshot
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Durante o período de amamentação, segundo um estudo publicado na revista científica Obstetrics & Gynecology, mais da metade (53,6%) das mulheres apresenta secura vaginal, e quase dois terços (63,9%) desenvolvem atrofia vaginal (63,9%). Esses são sintomas típicos da menopausa, que podem surgir em mães com a síndrome geniturinária da lactação.

Entenda a relação com a menopausa

Segundo os autores do levantamento, que analisou 65 estudos anteriores, os sinais são causados pela queda dos níveis de estrogênio. A baixa concentração desse hormônio, responsável pela lubrificação e elasticidade do órgão genital feminino, ocorre devido à produção de prolactina, substância que estimula a formação do leite materno.

Dessa forma, assim como acontece na menopausa, as mulheres passam a sentir maior desconforto na região, principalmente durante as relações sexuais. Esse incômodo, no entanto, costuma passar despercebido pelos profissionais de saúde. Isso porque a condição ainda é pouco conhecida.

“Não existe uma triagem sistemática desses sintomas. Em geral, eles só aparecem quando a mulher traz a queixa espontaneamente ou quando são investigados em pesquisas”, explicou o ginecologista e obstetra Rômulo Negrini, à ‘Agência Einstein’. 

Impactos ao emocional e tratamentos

A falta de conhecimento sobre a síndrome, portanto, atrasa o diagnóstico, afetando significativamente tanto a saúde física quanto a mental das mães. “A dor e o desconforto podem gerar frustração, vergonha, diminuição da autoestima, dificuldades no relacionamento conjugal e até sensação de isolamento. O desconforto é um limitador importante da vida cotidiana e pode, inclusive, interferir no cuidado com o bebê”, destacou.

Por isso, na opinião de Negrini, é fundamental que os especialistas recebam capacitação para “reconhecer os sintomas comuns, sem estigmatizar nem minimizar as queixas”. Dessa forma, será possível iniciar intervenções que envolvem desde hidratantes vaginais de uso contínuo até fisioterapia pélvica.

“Em casos selecionados, podemos recorrer também a tratamentos hormonais locais, sempre com cautela e acompanhamento médico. Mas é fundamental mostrar à mulher que ela não precisa sofrer, pois existem recursos disponíveis”, afirmou.

icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também