Você não deve comer arroz requentado; entenda porque

Muitos brasileiros têm o costume de preparar uma panela de arroz que segue completando o prato ou as marmitas por dias. Especialistas, contudo, contraindicam essa prática, pois, dependendo do tipo de armazenamento, pode desencadear quadros de intoxicação.

Entenda os perigos do arroz requentado

Em entrevista ao ‘El Tiempo’, a perita em segurança alimentar, Cristina Lora, explicou que a ingestão do alimento 24 horas após o cozimento já é prejudicial à saúde. Isso porque o arroz possui uma bactéria, chamada Bacillus cereus, que libera tóxicas capazes de ocasionar infecções.

Esse processo tende a ocorrer quando os grãos permanecem em temperatura ambiente por mais de 30 minutos. Entretanto, a conservação na geladeira também permite a ação de microrganismos. Assim, quanto maior o tempo de armazenamento, maiores são as chances de acarretar a intoxicação.

A condição provoca sintomas como cólicas abdominais, náuseas, vômitos, diarreia e dor de cabeça. Além disso, pode levar à desidratação, tornando o quadro mais grave. Por isso, a especialista recomenda, se você quiser guardar o alimento para os dias seguintes, optar por congelá-lo. Cristina Lora ainda orienta que gestantes, lactantes e crianças pequenas evitem consumi-lo após 24 horas, a fim de preservar a saúde.

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Evite manter esses alimentos na geladeira por mais de dois dias

Dizemos que é raro, mas sempre acontece! Muitas vezes, após uma refeição, guardamos as sobras na geladeira. No entanto, o que parece ser um hábito comum e inocente, pode ser perigoso. De acordo com especialistas, existem alimentos que não devem ficar no refrigerador por mais de dois dias!

Ao jornal ‘El Tiempo’, a nutricionista e autora do livro ‘Dime qué comes y te diré qué bacterias tienes’(em tradução literal, Me diga o que você come e eu te direi qual bactéria você tem), Blanca García Orea, explicou que armazenar comidas com determinadas características – como pH neutro, umidade e nutrientes em proteínas ou amido – pode ocasionar o “crescimento de microrganismos patogênicos”, responsáveis por causar doenças. Confira a matéria completa.