Ex-MasterChef preso por abuso de jovem pega 12 anos de prisão

O chef Jason de Souza Junior, ex-participante do “Masterchef”, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado nesta quarta-feira (1º), após ser acusado de estuprar uma adolescente de 12 anos em Florianópolis. O crime aconteceu em 31 de dezembro de 2024, nas proximidades da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desde o início do ano, Jason está detido no Presídio Masculino da Capital. A defesa do cozinheiro anunciou que recorrerá da decisão, alegando que “ela não refletiu corretamente as provas dos autos”, enquanto a família da vítima comemorou a condenação.

Segundo a polícia, Jason foi reconhecido por uma cicatriz no abdômen e pela barba, o que levou à prisão em Palhoça, na região metropolitana. A adolescente não conhecia o acusado e foi abordada na porta de sua casa. Após o ataque, Jason teria deixado a menina próxima à residência, sendo imediatamente socorrida pelos familiares. Desde então, ela recebe acompanhamento psicológico semanal para lidar com os efeitos do trauma sofrido.

Justiça e acompanhamento familiar

Uma tia da vítima destacou a atuação das autoridades e a importância do trabalho policial. “Ficamos um pouco aliviados e queríamos agradecer ao empenho da Polícia Militar e Civil daqui de Florianópolis. Muitos largaram suas famílias na virada do ano para ir atrás dele e prendê-lo”, relatou. Ela reforçou que, apesar da condenação, “Nada no mundo vai reparar os danos físicos, psicológicos e morais que a minha sobrinha sofreu, mas graças a Deus a justiça está sendo feita”. A repercussão do caso gerou grande atenção na cidade, evidenciando a necessidade de proteção de crianças e adolescentes.

A defesa do ex-participante reafirmou que Jason nega o crime e seguirá recorrendo da sentença. “Jason nega o crime e confia na Justiça. Recorreremos da sentença com a convicção de que a verdade prevalecerá”, declarou o advogado. Em nota, os representantes legais explicaram que, por se tratar de processo em segredo de justiça, não podem fornecer detalhes adicionais, mas questionam a condenação baseada principalmente no depoimento da vítima.