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Simulação de motel em escola pública do Maranhão causa polêmica e mobiliza Secretaria de Educação
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Simulação de motel em escola pública do Maranhão causa polêmica e mobiliza Secretaria de Educação

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30/09/2025 20h04
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Uma encenação feita por alunos do Centro de Ensino Acrísio Figueiredo, localizado na cidade de São João Batista, no interior do Maranhão, acabou ganhando repercussão nacional após vídeos da atividade circularem nas redes sociais. A apresentação fazia parte de uma gincana estudantil e chocou internautas por simular cenas com forte conotação sexual — incluindo a recriação de um quarto de motel no pátio da escola e a presença de alunos realizando danças sugestivas e até mesmo pole dance.

A Secretaria de Estado da Educação do Maranhão (Seduc-MA) divulgou uma nota oficial em que reconhece a gravidade da situação e pede desculpas à comunidade escolar. O órgão afirmou que não foi informado previamente sobre alterações feitas na atividade e que jamais teria autorizado esse tipo de encenação em ambiente escolar. Segundo a secretaria, a apresentação fazia parte do cronograma de uma gincana promovida anualmente pela escola e havia sido aprovada por professores e gestores. No entanto, um dos grupos participantes teria alterado o conteúdo previamente combinado, sem o conhecimento da direção.

“A atividade, incluída no Plano Anual da escola, é realizada há quatro anos com foco em promover integração entre os estudantes. O que ocorreu nesta edição foi uma alteração pontual e não autorizada no repertório de uma das apresentações. A escola não foi informada com antecedência e, tão logo teve conhecimento do ocorrido, a direção se manifestou, pediu desculpas à comunidade e tomou providências para evitar novos episódios do tipo”, diz um trecho da nota.

No vídeo que circula na internet, é possível ver uma estrutura improvisada montada no centro do pátio da escola, com lonas e objetos que simulam a ambientação de um quarto de motel. Dentro da “suíte”, alunos aparecem dançando músicas com letras explícitas, de forma sugestiva, enquanto outros colegas assistem e incentivam. Em determinado momento, uma aluna simula uma briga com um colega, como se estivessem encenando um conflito típico de um “cabaré”. A performance incluiu ainda a utilização de uma barra no centro do ambiente, que foi usada por uma estudante para dançar de forma semelhante ao pole dance.

A ausência visível de supervisão por parte de professores ou servidores no momento da apresentação chamou ainda mais atenção. Após a repercussão negativa, o caso gerou indignação de pais, profissionais da educação e autoridades locais. Muitos criticaram a falta de acompanhamento e de limites em atividades que deveriam ter objetivos pedagógicos claros, com foco na formação cidadã dos estudantes.

A Secretaria de Educação destacou que repudia a exposição indevida de menores nas redes sociais e informou que está oferecendo apoio psicológico e orientação aos estudantes envolvidos, cujas imagens foram amplamente compartilhadas sem autorização. “A Seduc reafirma seu compromisso com uma educação de qualidade, pautada no respeito, na ética e na valorização do ambiente escolar como espaço de aprendizagem, inclusão e desenvolvimento integral”, conclui o comunicado.

Este episódio reacende o debate sobre os limites de atividades extracurriculares nas escolas públicas e a importância da supervisão pedagógica em eventos organizados no ambiente educacional. Também levanta questões sobre a responsabilidade compartilhada entre gestores, professores, pais e alunos no que diz respeito à condução de ações que envolvam a imagem e o comportamento dos estudantes, especialmente menores de idade.

Veja:

 

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Leia a matéria original aqui.

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