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Correios avaliam empréstimo de R$ 20 bilhões para reequilibrar contas até 2026
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Correios avaliam empréstimo de R$ 20 bilhões para reequilibrar contas até 2026

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ICARO Media Group TITAN
15/10/2025 11h09
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©Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
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O Conselho de Administração dos Correios está reunido nesta quarta-feira (15) para discutir a solicitação de um empréstimo de R$ 20 bilhões a bancos estatais e privados, com garantia do Tesouro Nacional. A intenção é salvar as contas da estatal ao longo de 2025 e 2026. O governo, em articulação com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e bancos privados, está considerando um crédito de R$ 10 bilhões para este ano e outro montante igual para o próximo.

Segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmadas pela CNN, a empresa dos Correios precisa de R$ 10 bilhões neste ano e mais R$ 10 bilhões em 2026. Os recursos serão destinados tanto para o capital de giro como para custear medidas de ajuste previstas no plano de recuperação, como demissões voluntárias, mudanças no plano de saúde e renegociação de passivos. A ajuda financeira em negociação também pode envolver a participação de instituições privadas, como BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil, que já são credores da empresa.

A delicada situação financeira dos Correios se refletiu em um prejuízo de R$ 2,64 bilhões no segundo trimestre de 2025, quase cinco vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2024. O novo presidente dos Correios, Emmanoel Schmidt Rondon, ex-funcionário do Banco do Brasil, tem sido apontado como alguém com perfil técnico e focado em gestão. Sua gestão tem possibilitado maior espaço e estrutura técnica para a implementação do plano de recuperação da companhia.

Os ministérios das Comunicações e da Gestão estão envolvidos na discussão deste plano de resgate, que se intensificou após a mudança de comando na empresa. Rondon iniciou sua gestão renegociando um empréstimo assinado neste ano, que visava fortalecer o caixa da empresa. Este empréstimo, no valor de R$ 1,8 bilhão, foi contratado junto ao BTG Pactual, Citibank e ABC Brasil. O atual valor devido triplicou em comparação com o mesmo período de 2024, chegando a R$ 4,37 bilhões no primeiro semestre de 2025.

 

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