Estados Unidos aumentam pressão militar sobre a Venezuela com envio de porta-aviões ao Caribe
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Os Estados Unidos intensificaram a sua presença militar próxima à Venezuela ao ordenarem, nesta sexta-feira (24), o envio do maior porta-aviões do mundo, navios de guerra e aeronaves de combate para o mar do Caribe. O grupo de ataque USS Gerald Ford, composto por diversas embarcações e aeronaves, foi destacado à região da América Latina, configurando uma expressiva escalada na pressão militar contra o governo venezuelano.
A movimentação militar ordenada pelo secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, ocorre em meio ao acirramento das tensões entre os governos dos EUA e de Nicolás Maduro. Segundo o Pentágono, o USS Gerald Ford partiu da costa da Croácia na terça-feira (21) e deve demorar alguns dias para chegar ao Caribe. O envio militar desta sexta-feira é visto como uma grande expansão da campanha de pressão contra a Venezuela.
A postura agressiva dos Estados Unidos incluiu, nos últimos dias, bombardeios a 10 barcos venezuelanos no mar do Caribe e no Oceano Pacífico próximo à América do Sul. Tal ação aumenta a possibilidade de operações militares das tropas americanas dentro do território venezuelano. Desde agosto, o governo Trump classificou cartéis de drogas sul-americanos como organizações terroristas, autorizando operações militares contra eles com o objetivo de interromper o fluxo de drogas para os EUA.
Por sua vez, Nicolás Maduro denunciou que a ofensiva dos Estados Unidos tem como real objetivo removê-lo do poder. O presidente venezuelano, declarou não querer guerra com os EUA e fez apelos para evitar o conflito. O presidente Donald Trump, por sua vez, afirmou que em breve haverá ações terrestres contra cartéis de drogas, sem mencionar diretamente a Venezuela. As tensões entre os dois países colocam em alerta a comunidade internacional devido ao potencial conflito iminente.
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