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Fome no Brasil atinge menor nível em 20 anos, aponta IBGE
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Fome no Brasil atinge menor nível em 20 anos, aponta IBGE

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10/10/2025 19h17
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Um novo levantamento do IBGE mostra que o número de brasileiros que vivem em lares com insegurança alimentar grave diminuiu em 2024. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), houve uma redução de 23,5% no total de pessoas que enfrentam a fome diariamente, o que representa dois milhões de pessoas a menos em apenas um ano. Em termos absolutos, o número de brasileiros em situação de fome passou de 8,47 milhões em 2023 para 6,48 milhões em 2024. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

A pesquisadora do IBGE Maria Lúcia Vieira destacou que os níveis de insegurança alimentar moderada ou grave atingiram o menor índice desde 2004, ano em que o levantamento começou a ser realizado. Apesar da melhora, a pesquisa mostra que 18,9 milhões de famílias no Brasil ainda convivem com algum grau de insegurança alimentar, uma diminuição de 2,2 milhões de lares em relação a 2023. O estudo aponta avanços importantes, mas reforça a necessidade de políticas públicas para garantir o direito à alimentação adequada em todo o país.

As regiões Norte e Nordeste continuam sendo as mais afetadas, com índices de 37,7% e 34,8%, respectivamente. Nessas áreas, os níveis mais graves chegaram a 6,3% e 4,8%. O Sul apresentou o melhor resultado, com apenas 1,7% dos domicílios em situação de insegurança alimentar grave. No recorte racial, 28,5% dos domicílios em insegurança alimentar tinham responsáveis brancos, 54,7% pardos e 15,7% pretos. Entre os casos mais graves, os pardos representavam 56,9%, mais que o dobro dos brancos.

A pesquisa também mostra que a insegurança alimentar é mais comum em áreas rurais do que em áreas urbanas, atingindo 31,3% e 23,2% dos domicílios, respectivamente. A insegurança alimentar grave afeta 4,6% dos lares rurais e 3,0% dos urbanos. O estudo destaca ainda que fatores como renda per capita e nível de instrução do responsável têm grande influência sobre a vulnerabilidade das famílias, reforçando a importância de políticas que promovam equidade social e garantam acesso à alimentação de qualidade para todos os brasileiros.

 

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