França reconhece Estado da Palestina em conferência da ONU

O presidente francês, Emmanuel Macron, formalizou o reconhecimento do Estado da Palestina durante uma conferência na ONU voltada para a solução de dois Estados, visando a coexistência pacífica entre um Estado palestino e o Estado israelense. Macron destacou o compromisso histórico de seu país com o Oriente Médio e a paz entre israelenses e palestinos ao declarar o reconhecimento do Estado da Palestina. O anúncio feito na última segunda-feira (22) acompanha a iniciativa de outros países como Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal, que também reconheceram o Estado palestino no domingo (21).

Durante o evento em Nova York, embora com forte simbolismo, não se espera que traga mudanças práticas significativas, já que o governo de Israel afirmou que não reconhecerá um Estado palestino enquanto continua sua luta contra o Hamas. A ausência de Israel e dos Estados Unidos na reunião foi marcante, com o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, classificando o evento como um "circo". O secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou a importância de um cessar-fogo imediato e permanente, bem como a libertação de todos os reféns do Hamas, em seu discurso na conferência.

Macron também chamou a atenção para a situação na Faixa de Gaza e fez um apelo pela libertação dos reféns mantidos pelo Hamas. Ele ressaltou a urgência da questão, destacando a necessidade de resolução dos conflitos na região para promover a paz duradoura. A declaração do reconhecimento do Estado da Palestina pela França reforça a busca por soluções diplomáticas e a esperança de progresso nas negociações.

A questão dos dois Estados é crucial para a estabilidade e segurança no Oriente Médio, conforme destacado pelo secretário-geral da ONU. Guterres ressaltou a importância da existência de dois Estados para alcançar a paz na região e evitar a propagação do radicalismo. A declaração conjunta de reconhecimento do Estado palestino por vários países reflete a pressão internacional por avanços nas negociações e no processo de paz entre israelenses e palestinos.

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