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Israel continua ataques em Gaza apesar do apelo de Trump por cessar-fogo
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Israel continua ataques em Gaza apesar do apelo de Trump por cessar-fogo

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ICARO Media Group TITAN
04/10/2025 12h46
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©Elke Scholiers - 2025 Getty Images
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Pelo menos 20 pessoas foram mortas nos últimos 12 horas em ataques realizados por Israel na Faixa de Gaza, conforme informações de hospitais locais. Os bombardeios prosseguiram, mesmo após o apelo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o governo israelense interrompesse imediatamente as ações militares. O Hospital Batista Al-Ahli, na Cidade de Gaza, registrou 11 corpos durante a manhã e outras vítimas foram documentadas nos hospitais Al-Shifa, Al-Awda e Nasser.

Apesar de o Hamas e Israel terem demonstrado disposição para avançar com a primeira fase da proposta de paz de Trump, Israel continuou a campanha militar durante a noite de sábado. As Forças de Defesa de Israel e o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciaram que estavam se preparando para a implementação da primeira fase do plano, que inclui a libertação dos reféns retidos pelo grupo na Faixa de Gaza. Contudo, não houve menção à interrupção dos planos de ocupação da Cidade de Gaza, tampouco ao pedido de Trump para cessar imediatamente os ataques.

O porta-voz das Forças Armadas de Israel ressaltou que a ofensiva na Cidade de Gaza prossegue, indo de encontro à declaração feita anteriormente por Netanyahu e à solicitação de cessar-fogo por parte de Trump. O governo israelense afirmou que seguirá colaborando com os Estados Unidos para encerrar o conflito de acordo com seus princípios e os direcionamentos do presidente Trump. Enquanto isso, o grupo Hamas manifestou prontidão para iniciar negociações a fim de resolver as questões pendentes relacionadas ao acordo de cessar-fogo.

A proposta dos Estados Unidos prevê que o Hamas não participe de um novo governo na Faixa de Gaza e que seus membros possam ser anistiados, desde que entreguem suas armas e concordem em conviver pacificamente com Israel. O grupo terrorista ainda mantém mais de 40 reféns sequestrados durante um atentado terrorista em 7 de outubro de 2023, que resultou no início do conflito armado.

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