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Novas pistas sobre caso das joias devem atrasar conclusão de inquérito
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Novas pistas sobre caso das joias devem atrasar conclusão de inquérito

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25/06/2024 16h40
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A Polícia Federal descobriu informações importantes no aparelho celular de Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro e do filho, o senador Flávio Bolsonaro. Segundo os investigadores, os novos elementos encontrados devem atrasar a conclusão do inquérito, inicialmente prevista para esta semana. As informações são do blog de Camila Bomfim do G1.

De acordo com o que foi divulgado, policiais estão analisando minuciosamente as informações dos celulares de Wassef, o que tem levado a novas conversas e corroborado outros achados da investigação sobre as joias. Wassef é considerado uma peça-chave no inquérito, pois teria participado do que tem se chamado de  "operação de resgate" dos kits que haviam sido negociados no exterior, mas precisaram ser recuperados e entregues às autoridades.

Polícia Federal entende que o advogado teria agido em conjunto com Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e atual colaborador das investigações. O relatório policial revelou que os dois recuperaram joias que já haviam sido vendidas, com o objetivo de trazê-las de volta ao país após uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) que ocorreu em março do ano passado.

Segundo essa determinação, Bolsonaro deveria entregar ao TCU, em um prazo máximo de 5 dias, um kit que continha joias em ouro branco marca suíça Chopard. Esse kit foi recebido como presente do governo da Arábia Saudita durante uma viagem oficial em 2019. A entrega era necessária porque presentes oficiais de alto valor devem necessariamente integrar o acervo da Presidência da República, não configurando propriedade do representante que os recebe.

As investigações apontam que Cid teria sido alertado sobre a possível determinação do TCU e que ao entrar em contato com Wassef decidiram dar início a operação em que as viagens serviriam para realizar a recompra de parte das joias.

Segundo as investigações, essas joias já haviam sido vendidas em duas lojas nos Estados Unidos. A "operação de resgate", como foi chamada pela PF, foi dividida em duas etapas. Uma parte do resgate foi efetuada pelo advogado Frederick Wassef, que buscou o relógio Rolex Day-Date, o restante dos presentes vendidos foi resgatado por Mauro Cid em uma loja de Miami.  O kit foi entregue à Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército, que também é alvo das investigações. O kit foi entregue em uma agência bancária em Brasília, no dia 4 de abril, pela defesa de Bolsonaro.

 A Polícia Federal continua as investigações para esclarecer o suposto envolvimento de Wassef e de outros suspeitos ligados ao caso das joias.

 

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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