Transporte aéreo nos EUA ameaçado pela paralisação do governo Trump
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O secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean Duffy, alertou sobre a possibilidade de redução drástica no transporte aéreo do país caso a paralisação do governo Trump não seja resolvida em breve. Segundo Duffy, mais de 2,1 mil voos domésticos foram cancelados e mais de 7 mil sofreram atrasos somente neste domingo (9). As companhias aéreas estão gradualmente reduzindo o fluxo aéreo devido às restrições impostas pelo governo, o que já afetou milhares de voos.
A paralisação do governo dos EUA, conhecida popularmente como shutdown, acontece quando o Congresso não aprova o orçamento federal dentro do prazo. A Administração Federal de Aviação (FAA) determinou um corte de 4% nos voos em 40 grandes aeroportos nesta sexta-feira, com possibilidade de aumento para 10% até 14 de novembro. Sean Duffy mencionou a possibilidade de cortes de até 20% nos voos conforme a situação se prolonga. O feriado do Dia de Ação de Graças, que se aproxima no fim de novembro, preocupa as autoridades devido ao alto fluxo aéreo registrado tradicionalmente nessa data.
Até o momento, mais de 5,3 mil voos nos EUA apresentaram atrasos, sendo que o aeroporto de Washington, D.C., registrou um tempo médio de atraso de quatro horas. A ausência de controladores de tráfego aéreo e agentes de segurança tem impactado as operações, com cerca de 17% das operações canceladas e quase 40% dos voos atrasados. O governo Trump busca pressionar os democratas no Congresso para aprovar o orçamento republicano e encerrar a paralisação do governo, mas o impasse persiste devido a questões como a extensão dos subsídios de saúde.
A preocupação com interrupções significativas no setor aéreo dos EUA aumenta à medida que o shutdown se estende. As quatro maiores companhias aéreas do país - American, Delta, Southwest e United - estão sujeitas a cortes progressivos no número de voos. Com a possibilidade de novas reduções, as empresas aéreas e os passageiros se preparam para impactos cada vez mais severos no transporte aéreo durante um período crítico para as viagens nos EUA.
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