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Quem veio primeiro: ovo ou a galinha? Estudo bate o martelo
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Quem veio primeiro: ovo ou a galinha? Estudo bate o martelo

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Aventuras Na História
07/11/2024 18h21
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Em um avanço significativo no campo da biologia evolutiva, pesquisadores da Universidade de Genebra, na Suíça, afirmam ter desvendado um dos enigmas mais antigos da humanidade: a precedência entre o ovo e a galinha. De acordo com o estudo conduzido, a resposta é que o ovo antecede a galinha.

A pesquisa revelou a existência de um organismo unicelular denominado Chromosfera perkinsii, que demonstra a capacidade de formar estruturas semelhantes a embriões. Este organismo foi descoberto em sedimentos marinhos no Havaí em 2017, mas sua presença na Terra remonta a mais de um bilhão de anos, muito antes do surgimento dos primeiros animais.

Os estudiosos observaram que a célula que compõe o C. perkinsii atinge um tamanho máximo antes de se dividir, mantendo-se, no entanto, com suas dimensões originais. Este processo resulta na formação de colônias multicelulares que se assemelham ao desenvolvimento embrionário animal.

Essas colônias têm uma duração aproximada de um terço do ciclo de vida do organismo e são compostas por pelo menos dois tipos celulares distintos. Esse fenômeno foi classificado como surpreendente pelos pesquisadores, dado que ocorre em uma forma de vida unicelular.

A professora Omaya Dudin, especialista em bioquímica e líder do estudo, destacou que "apesar de ser uma espécie unicelular, os processos de coordenação e diferenciação multicelular já estão presentes nela há muito tempo, antes mesmo do aparecimento dos animais na Terra."

Maneira independente 

Os cientistas da equipe ressaltam ainda a possibilidade de que este organismo unicelular tenha evoluído de maneira independente ao longo dos milênios até desenvolver capacidades embrionárias.

O otimismo permeia os resultados desta pesquisa, que pode oferecer novas perspectivas para estudos adicionais. Entre eles está a análise de fósseis datados de 600 milhões de anos, que apresentam estruturas semelhantes a embriões e desafiam as concepções tradicionais sobre vida multicelular.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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