Descobertas em mecânica quântica rendem Prêmio Nobel em Física para trio dos EUA
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No centenário da fundação da mecânica quântica, o Prêmio Nobel em Física foi concedido a um trio de físicos por sua contribuição fundamental na exploração dos efeitos surpreendentes da teoria mesmo em sistemas macroscópicos. John Clarke, da Universidade da Califórnia em Berkeley, junto com seus colegas Michel H. Devoret e John Martinis, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, foram anunciados como os vencedores em um evento na sede da Academia Real de Ciências da Suécia. O reconhecimento foi pela "descoberta de tunelamento quântico e quantização de energia macroscópicos em um circuito elétrico".
Os laureados demonstraram como a mecânica quântica opera em níveis macroscópicos, desafiando a intuição e revelando o comportamento peculiar das partículas elementares. Na mecânica quântica, as partículas não possuem posições ou velocidades definidas, existindo em uma sobreposição de todos os estados possíveis até serem observadas. Esse aspecto probabilístico da teoria quântica permite fenômenos como o tunelamento, onde objetos quânticos podem atravessar barreiras aparentemente impenetráveis, desafiando as leis clássicas.
A natureza probabilística da mecânica quântica revela um mundo onde partículas individuais se comportam de maneira distinta de objetos macroscópicos, apesar destes serem compostos por essas partículas. O Prêmio Nobel concedido aos físicos reflete a importância de seus estudos na compreensão dos fundamentos da teoria quântica, holofotes que se intensificam no centenário da moderna teoria iniciada por Werner Heisenberg em 1925. O princípio da incerteza, formulado por Heisenberg, destaca a dualidade onda-partícula e a influência do observador na realidade quântica.
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