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Veja 10 empresas que pediram Recuperação Judicial
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Veja 10 empresas que pediram Recuperação Judicial

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Tecmundo
01/02/2023 21h14
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O ano de 2023 mal começou e já trouxe um escândalo gigantesco dentro do setor empresarial: foi detectado um rombo de mais de R$ 40 bilhões no balanço financeiro da Americanas. E agora que a varejista teve seu pedido de recuperação aprovado no dia 19 de janeiro, a curiosidade se volta para conhecer outros casos semelhantes que ocorreram previamente e ainda tramitam na justiça.

Vale lembrar que empresas que passam por processo de recuperação judicial têm como finalidade renegociar dívidas para garantir que suas atividades econômicas permaneçam saudáveis e longe da temida falência.

A seguir vamos conhecer a situação de 10 grandes companhias que entraram com pedido de recuperação judicial. Veja:

A Oi (OIBR3) entrou com pedido de recuperação judicial em 2016. O acionamento foi feito com base no rombo de mais de 65 bilhões acumulados em dívidas, e isso tudo dividido em aproximadamente 55 mil credores. A companhia telefônica se comprometeu a vender seus ativos, liberar descontos e prazos maiores de pagamentos.

O desenvolvimento desse processo se arrastou por meses e foi marcado por muitos atrasos. Por fim, a companhia telefônica obteve desconto de 50% na dívida de R$ 14,3 bilhões com a Anatel graças a um acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU).

Apesar de ter entrado com pedido de recuperação judicial em 2016, a Itapemirim teve sua falência decretada em setembro de 2022. O grupo acumulou mais de R$ 2,4 bilhões em dívida e não tinha ativos suficientes para quitar o valor. Deste modo, suas contas e bens foram arrendadas pela Justiça.

Mesmo passando por processo de recuperação judicial, o grupo ainda tentou lançar uma companhia aérea, a ITA (Itapemirim Transportes Aéreos), mas essa empreitada só funcionou durante um semestre.

Tendo três falências decretadas em 2022, a companhia entrou com processo de recuperação Judicial em 2022 e conseguiu reverter parte das decisões da Justiça. O caso agora está sob responsabilidade do STJ.

A divida está estimada em R$ 4 bilhões. A rede, atualmente, não trabalha mais com lojas físicas, apenas com e-commerce. Vale lembrar que a Ricardo Eletro voltou ao ar esses dias com um novo marketplace.

Com pedido de recuperação judicial aberto em 2018, a companhia declarou ter dívidas de aproximadamente 675 milhões de reais. O processo passou por inúmeras mudanças e teve uma série de alterações por parte dos credores.

Atualmente, a famosa rede de livrarias está para fechar um acordo com credores que pode pulverizá-la na Bolsa e encerrar de vez suas dívidas.

A Eternit declarou uma divida que 228 milhões de reais, com o pedido de recuperação solicitado em 2018.

O principal fator que culminou no rombo foi a proibição do amianto no Brasil. Essa composição, que resulta em uma família de minérios, era a principal matéria prima utilizada na produção de telhas da empresa.

Após uma série de mudanças, a Eternit conseguiu se recuperar e até mesmo demonstrou aumento em seus lucros, chegando a 192% em comparação com 2020 e o final de 2021.

A companhia de energia teve aprovação do plano de RJ em dezembro 2020. Essa requisição foi feita em decorrência de um rombo de mais de R$ 3 bilhões.

Nesse pedido foram apontados alguns motivos que resultaram na dívida, como a paralização do projeto Alto Sertão, a baixa no preço de venda do produto, entre outros.

Ainda tentando se recuperar, a Renova Energia já fez mudanças em sua presidência e abriu um novo parque eólico para levantar fundos e amortecer a dívida com credores.

Dona da Gradiente, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial em 2018 devido ao rombo de R$ 442 milhões.

A Gradiente já foi uma gigante do setor eletrônico no Brasil, mas acabou sendo ultrapassada por outras grandes marcas de tecnologia. Desde então, ela acumulou divididas e até mesmo arranjou briga com a Apple, alegando ser a detentora do nome "iPhone".

No mercado de criptomoedas, a Voyager declarou falência em 2022. A empresa diz ter sofrido um calote de R$ 3,4 bilhões por parte do fundo de criptomoedas 3AC (Three Arrows Capital).

Ainda havia a esperança de vender seus ativos avaliados em R$ 7,39 bilhões para a FTX, mas essa tentativa se mostrou frustrada após a corretora de Sam Bankman-Fried também se envolver em rombos financeiros.

A famosa rede de hotéis de luxo fez seu pedido de RJ em 2018 e declarou ter uma dívida total de 333,7 milhões de reais. À época, a companhia havia realizado um leilão para vender o Othon Palace, uma de suas principais unidades, mas sem sucesso por falta de compradores.

Essa foi apenas um de suas diversas guinadas para sanar o rombo com os credores. Mas com a queda da pandemia, a rede hoteleira voltou a mostrar fôlego, inclusive investindo cerca de R$ 10 milhões na sede em Copacabana.

Não dá para encerrar a lista sem mencionar o caso mais atual. A Americanas entrou com pedido de recuperação em janeiro, depois de constatar um rombo fiscal na casa dos R$ 40 bilhões.

Após o pedido, é possível que a varejista realize demissões em massa, fechamento de unidades por todo o Brasil e venda de ativos para pagar sua dívida com os aproximadamente 8 mil credores.

A Americanas também entrou com pedido de recuperação nos Estados Unidos. A crise foi evidenciada somente após o presidente recém-empossado, Sérgio Rial, constatar o desequilíbrio no balanço fiscal da companhia. Ele renunciou ao cargo logo depois.

Continue acompanhando todos os desdobramento da crise envolvendo a varejista aqui no TecMundo. Até mais! 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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