Cumprimento do testamento de Pelé é determinado pela Justiça
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A Justiça de São Paulo determinou, nesta terça-feira, 19, que o testamento deixado por Pelé seja respeitado e cumprido. A decisão foi proferida pela juíza Andrea Roman, da 2ª Vara de Família e Sucessões, que considerou o pedido procedente.
O testamento foi lavrado em 2008, quando Pelé ainda estava casado com Márcia AokiNascimento. A ex-mulher do Rei do Futebol é a herdeira testamentária e terá direito a 30% da totalidade dos bens de Pelé, incluindo um imóvel no Guarujá.
Os demais 70% da herança serão divididos entre os descendentes de Pelé, incluindo os filhos de Sandra Nascimento, que ele nunca havia reconhecido. O testamento ainda deixa em aberto a possibilidade de mais uma filha, em processo judicial que corre na Justiça de São Paulo, em sigilo.
A validação e eficácia do testamento acontecerá mesmo se for confirmada a existência de uma nova herdeira. A juíza Andrea Roman ressaltou que “qualquer que seja o resultado não altera a vontade do testador”.
Sem contestação
Luiz Kignel, advogado de Márcia, confirmou à coluna a homologação do testamento na Justiça e acrescentou não ter havido contestação de sua validade por nenhum dos envolvidos. Ele ressaltou que o processo corre em sigilo.
Edinho, um dos filhos de Pelé, falou sobre a questão da herança ao UOL durante o Prêmio Brasil Olímpico, na semana passada. “O mais importante é que a família está unida, os irmãos estão unidos e o exercício está sendo feito da maneira mais natural possível. É uma burocracia, infelizmente, que tem que acontecer”, disse.
O testamento também estabelece que José Fornos Rodrigues, o Pepito, será o testamenteiro. Pepito foi fiel escudeiro de Pelé ao longo da vida e carreira. Ele acertou um prêmio de 5% em cima do patrimônio da ex-mulher de Pelé, segundo a coluna de Diego Garcia, via UOL.