Barbie Live Action: O que podemos esperar?
Máxima
O Live Action da Barbie está previsto para o segundo semestre de 2023, mas já está bombando na web. Parte do público aposta todas as suas fichas na teoria de que o filme vai surpreender muita gente e já se animam apenas com os cliques de bastidores. Outras pessoas não estão colocando muita expectativa porque acham que o longa não vai mostrar nada diferente dos diversos filmes da boneca que já foram produzidos. Para o diretor artístico Ale Monteiro, o filme será o maior lançamento de 2023.
“O filme da Barbie sem dúvidas será o maior e mais esperado lançamento de 2023. Eles prometem trazer uma versão surpreendente para contar tudo sobre a famosa loira de Malibu”, adiantou ele.
O diretor artístico revelou que a confirmação do filme movimentou a indústria da moda e afirmou que a volta do rosa com força nas semanas de moda, tapetes vermelhos e nas araras das principais lojas de vestuário do mundo todo é a prova disso.
"Acredito que vão fazer uma visita no guarda-roupa atemporal e rosa da boneca. E antes de lançar a produção, o movimento 'Barbie Core' já está tomando proporção mundial. O pink está super em alta e a diversas grandes marcas como a própria, Valentino, já comprovaram isso para gente em um dos seus mais recentes desfiles. Mas aposto que outras tendências presentes no filme também vão movimentar o universo fashion”, comentou ele, que foi responsável pelas produções da influenciadora Sarah Andrade no Festival de Cannes neste ano e também já produziu outras grandes personalidades como Denise Fraga, Danielle Winits, Letícia Sabatella e outras.
Conhecido por ser ativista do movimento em prol a maior representatividade nas produções audiovisuais, Ale Monteiro também revelou que está curioso para saber como será tratado o assunto na produção e revelou certo “receio” por conta da presença de um nome conhecido e polêmico.
“Estou ansioso para saber outra questão que é como o Live Action vai abordar a representatividade. Pelo que circula na internet teremos muito sobre o empoderamento feminino. Já que ela será médica no início dos anos 70, ano em que poucas mulheres cursaram medicina. Mas, ao mesmo tempo, já é possível notar a ausência de uma representatividade racial”, disse Ale.
“Mas ainda há muita coisa para acontecer e basta torcer muito para que a diretora [Greta Gerwig] tenha entendido que inclusão racial é importante em produções infantil pois impacta na inclusão. Já que não costuma trazer esse assunto para as suas produções”, finalizou o diretor ao relembrar outros trabalhos que foram dirigidos pela profissional e tivemos um elenco 100% branco.