Ex-stripper e influencer Mel Mattos fala sobre preconceito na profissão
Máxima
Mel Mattos, dançarina em strip clubs internacionais há 15 anos, concluiu sua carreira com um imenso sucesso e, agora, quer dominar a internet entregando conteúdos para seus seguidores.
A loira relembrou como foi o começo da carreira e assume ter sido desencorajada pela profissão que escolheu:
"No início fui alvo recorrente de comentários machistas e preconceituosos, nunca conseguiram me desencorajar, eu sei o potencial que uma dançarina tem e o impacto financeiro que ser stripper fora do Brasil traz a vida de uma mulher, enquanto eles falavam mal, a minha conta enchia, consequentemente isso nunca me abalou.", disse.
Mel ainda acrescentou sobre ter sido menosprezada ao dizer que cresceria na vida como Stripper: "Menosprezam até hoje, atualmente a recorrência é menor até porque estou me aposentando, virei influenciadora digital, comprei diversos imóveis, dei a volta por cima e estou no meu país com uma poupança maior do que a de muitas profissões consideradas formais.".
Dançarina finalizou comparando a abertura que os americanos têm sobre a carreira de Stripper diferentemente do Brasil cheio de preconceitos.
"O brasileiro é muito limitado para alguns assuntos, sem generalizar obviamente, mas o americano e o europeu são capazes de diferenciar dança de prostituição, aqui no Brasil muitos acham que sou prostituta, eu nunca me prostitui, nos EUA a profissão é proibida, ganhei tudo que tenho hoje dançando.", disse.
Ela concluiu: "A profissão de stripper não existe no Brasil porque além de ser desvalorizada, as pessoas se perdem e misturam as coisas.".