Psicólogo ensina como lidar com as frustrações no final do ano
Máxima
O fim do ano chegou e, com ele, podem surgir muitas cobranças de metas que foram colocadas logo quando tudo começou. Dada situação, algumas frustrações podem aparecer pelo caminho nesta reta final e trazem sentimentos de tristeza.
O psicólogo Alexander Bez explicou como nosso cérebro funciona nessas ocasiões: "Final de ano psiquiatricamente e psiquicamente representa 'inovações e mudanças', quando não há a conclusão desses elementos no mote original do desejo e da proposta desse em 'fazer', ocorre em forma de cascata as cobranças pessoais, em desenvolvimento com a 'frustração', que se perfaz mais emocionalmente sentida do que em outras épocas. O cérebro entende que ao não haver as 'necessárias mudanças' nas áreas da vida da pessoa em que deveriam acontecer, há uma sensação perene de fracasso pessoal, o que inevitavelmente leva mesmo à conotação depressiva, podendo essa manifestação sintomatológica ter uma extensão também nos primeiros meses do ano.".
"Outras questões que também levam a cobranças internas pesadas, são realizadas pela 'associação mental inconsciente', a qual há uma automática reflexão ao nível do inconsciente, evocando a falta do cumprimento das tão sonhadas metas.", continuou.
O especialista ensinou como lidar com esses sentimentos e escapar dessas frustrações: "Planejamentos e considerações pessoais de altíssima relevância, no sentido em focar o que pode ser feito e se preparar antecipadamente para não alimentar a frustração. Assim, por esse estresse externo específico não ter sido trabalhado psicologicamente, o fato em não ter conseguido o cumprimento das metas, eliciará simultaneamente a depressão.".
Por fim, o psicólogo deu algumas dicas para começar o ano de forma leve e mais preparadas psicologicamente.
"Ter a compreensão da sua real situação mental, intelectual e de sua potência de mudança. Compreender que a não realização de determinadas coisas é uma constante em nossas vidas e devemos saber lidar com ela. Fazer as coisas que estão ao seu alcance. Na atualidade estamos sendo regidos pela '“esfera pandêmica', a qual interfere continuamente em nossos planos — ter essa consciência como continuar a se cuidar é essencial para que a depressão não seja ainda mais acentuada. Se aprimorar nas áreas que gostaria de investir, compreender que não há a perfeição e não se cobrar demais, são fatores essências.", orientou.