Mãe de MC Kevin não aceita inocência de amigo: "Será sempre culpado"
Contigo!
Mãe do funkeiro MC Kevin, dona Valquíria Nascimento usou as redes sociais para detonar o então amigo de seu filho, MC VK. Ele foi inocentado no processo que investigada as circunstâncias da morte do cantor.
Na madrugada desta quarta-feira (8), ela reiterou publicamente que o considera culpado.
“Você não precisa pedir perdão pra mim e não precisa vir falar comigo. Não precisa nada. Vai falar com Deus! Não tenho nada pra falar com você, quando eu tinha para falar, você nem sequer me respondeu. Você disse que estava nervoso, que estava na delegacia. Imagina como eu estava? Tinha acabado de perder meu filho, que você falava que era seu irmão", disparou ela.
Dona Val também explicou porque não quis papo com o amigo de seu filho. "Eu não quero falar com você, não tenho nada pra falar com você. Vai viver a sua vida e pedir perdão pra Deus. Pra mim você vai ser sempre o culpado”, completou.
Ela explicou porque considera que ele é culpado. “Você não jogou o Kevin de lá, mas você era amigo dele. Era irmão, como ele sempre te chamou de irmão. E outra, você sabe que tinha um combinado, que você estava no hotel e era pra ir embora no outro dia e você não foi. Você pediu pra pagar o quarto e ele saiu do quarto dele pra pagar a sua diária. Quem abordou a menina [Bianca Dominguez], foi você. Quem chamou ela pra subir foi você, entendeu? Você sabia que ele era casado, que ele tava com a mulher dele (…) Pra mim o culpado não é quem jogou, o culpado é quem fala que é amigo, e não ajudou, não ficou do lado, não avisou que ele bebeu demais e nem falou para ele subir para o quarto”, afirmou ela.
O OUTRO LADO
O cantor MC VK, que foi acusado de estar envolvido diretamente na morte de MC Kevin, foi inocentado do caso e se manifestou nas redes sociais durante a manhã desta terça-feira (07). Em sequência de vídeos ele falou como a situação o afetou.
“Estou aqui na maior humildade, as vezes nem sabendo me expressar direito, mas eu sei que eu tenho essa missão. Tudo o que eu passei mexeu com o meu racional, meu emocional, foi um peso absurdo que eu tive que me calar porque eu não ia ter credibilidade, voz ativa, ninguém ia acreditar em mim. Tive que esperar na justiça de Deus e na justiça da mãe do homem que provou pela investigação, pela perícia que eu não tive participação de nada do acontecido”, disse.