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No topo do ranking das rádios, Karinah fala sobre o preconceito que sofreu durante carreira: “Muita superação”
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No topo do ranking das rádios, Karinah fala sobre o preconceito que sofreu durante carreira: “Muita superação”

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Contigo!
21/08/2021 14h11
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Sucesso inquestionável, Karinah é a primeira mulher a ocupar o topo do ranking nas rádios no segmento pagode em mais de 20 anos. A canção que gravou com o Belo, a No Fim do Mundo, conquistou o primeiro lugar nas rádios e o quarto lugar entre as mais ouvidas do país, conforme os dados da Crowley. Mas, engana-se quem acredita que a luta por mais voz foi fácil.

Considerada, atualmente, como uma das principais representantes do samba/pagode no Brasil, a artista relembra em conversa com a CONTIGO! o duro caminho que percorreu para conquistar seu espaço em um mercado que é dominado especialmente pelos homens.

“É como se eu tivesse escalado uma montanha, uma muita alta. Onde exige de você muita determinação, muita superação e também gestão financeira né? Porque esse mercado não é para amadores”, contou.

A desigualdade de gênero na indústria musical, ainda muito presente, não fez a Rainha do Pagode - assim apelidada carinhosamente no meio artístico - desistir. No papo, ela revelou que passou por momentos constrangedores durante a sua carreira que começou na adolescência.

“Nossa... preconceito, machismo, assédio. Já tive ideias ignoradas por escritórios e depois roubadas, por exemplo. Mas, no mínimo eu soltava ‘obrigada por apoiar a minha ideia’. Já bati muito de frente, muitas vezes, mas hoje a internet está ai a nosso favor”, afirmou.  

Ainda que tenha sofrido preconceitos, a artista demonstrou força e foi em busca de seus sonhos. Na batalha contra os estereótipos, hoje, ela encoraja mulheres.

“Eu acho que a mulher sempre tem que se posicionar de alguma forma. A gente não pode abaixar a cabeça nunca”, assegurou Karinah.

E, ainda incentivou. “Devemos sempre lutar pelos nossos objetivos. Se fosse apenas brigar por um lugar ao sol seria mais leve, mas lidar com assédio, machismo, torna o fardo mais pesado. Mas não devemos nos intimidar não. Estamos em um momento muito importante onde a mulher pode e deve brigar sim, deve lutar pelos seus direitos”, opinou ela.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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