Samara Felippo lamenta cobrança estética e faz desabafo sincero: “Não consegui parar de procurar defeitos”
Contigo!
Samara Felippo recorreu às redes sociais na manhã desta terça-feira (28) para desabafar sobre pressão estética.
A atriz publicou um vídeo que ela fala sobre o assunto e ainda mostra suas 'imperfeições' que, apesar de fugirem dos padrões impostos, a tornam única.
Na legenda, ela lamentou. “Esse vídeo é um pouco da desmistificação da Samara perfeita prestes a completar 43 anos. Não serei a Érica da Malhação pra sempre, chega dessa cobrança. Amo me sentir bonita, mas isso não pode virar uma neurose ou causar falta de auto estima. Falo aqui para mulheres que também não são mães e que se sentem tão pressionadas quanto uma mulher que além de cuidar de crianças é julgada por querer ser minimamente ela ao natural. Como atrizes perdemos trabalhos por isso inclusive. Falo isso pra criadores de meninas não cobrarem isso delas. Tenho varizes, tenho melasma, tenho sardas, cabelos brancos, celulites, odeio ter a obrigação de fazer a unha, mas gosto quando sinto vontade e faço. Minha sobrancelha não é a ‘da moda’. E fod***!”, disse.
No trecho seguinte, ela ainda fez uma confissão. “Ainda me questiono se estou agradando o masculino ou não. E essa libertação não vem do dia pra noite, é muito difícil, mas ela existe! Ps: Mesmo com todo privilégio que sei que tenho, é tudo tão forte e arraigado na gente, que revendo o vídeo não consegui parar de procurar defeitos!”, admitiu.
COMO ASSIM?
Samara Felippo viveu momentos de tremenda angústia na última semana ao descobrir que a filha mais nova, Lara, foi vítima de comentários preconceituosos na escola.
Durante sua participação em uma live no Instagram, a atriz contou que a menina foi xingada por um coleguinha de classe e apenas contou o episódio dias depois.
"A Lara veio me relatando que um amiguinho dela chamou ela de negrinha chata: 'Ah, sua negrinha chata'. Só que ela veio me contar isso, sei lá, uma semana depois do ocorrido. E aí, me deu uma taquicardia momentânea e eu falei: 'Filha, está tudo bem? Como é que você recebeu isso? Você precisa falar para a professora na hora'. Porque o menino branco lá que falou não pode repetir isso, ele tem que aprender que isso é crime!", relembrou.