Em alta na TV, Fabrício Boliveira se prepara para volta às novelas: “Criei grandes amigos na Globo”
Contigo!
Em alta na TV após participações em A Favorita, Boogie Oogie, Suburbia e pela atuação premiada em Segundo Sol, Fabrício Boliveira precisou ficar afastado das telinhas devido à pandemia da Covid-19.
Por um ano, o ator, diretor, produtor e dançarino se dedicou a projetos solidários e artísticos. Ele até mesmo criou, ao lado de Yasmin Oliveira, sua irmã, um grupo de encontro entre jovens para incentivar adolescentes a seguirem o sonho de trabalhar com cinema — o Cinema do Futuro.
Apesar de ter buscado alternativas para continuar ativo durante o isolamento, o ator contou com exclusividade à CONTIGO! que sente falta de atuar nos Estúdios Globo.
“Fazer novela é um furacão, mas é uma maravilha”, citou ele. Ao lado de Marcelo Serrado e Pedro Novaes, o ator está escalado como um dos protagonistas de Cara & Coragem, a nova novela das sete da TV Globo que estreia só em 2022.
Na emissora desde 2005, quando participou do episódio A Fila da série Cidade dos Homens, o produtor fez sua última aparição na TV no especial Falas Negras, transmitido no final de 2020 para exaltar e contar a trajetória de diversas pessoas pretas que marcaram a história. Na produção, o artista interpretou Olaudah Equiano, um marinheiro abolicionista do sécio XVIII.
Sobre o tempo afastado das gravações, ele disse: “O que mais sinto falta é a convivência com os funcionários da Globo… Ficar um ano trabalhando com uma equipe é uma delícia. Novela normalmente é um ano de convivência com aquele grupo”.
“Tenho ‘total’ vontade de voltar. Nesses tempos que eu trabalhei na Globo, eu criei grandes amigos. Fazer uma novela é um furacão, mas é uma maravilha. Você vai fazendo amizades, criando relações, ganhando apoio, isso é muito lindo”.
CINEMA
Múltiplo, ele também é sempre visto em produções para as telonas. Faroeste Cabloco, filme no qual fez papel romântico com Isis Valverde, se tornou um de seus maiores sucessos em 2013. O ator também esteve em Tropa de Elite 2 e Nise: O Coração da Loucura.
Apesar de estar sempre na frente das câmeras, ele diz que sente um grande prazer em ocupar funçòes por trás das produções. Ele até mesmo dirigiu curtas e longas-metragens nos últimos dois anos.
“Dirigir e atuar são expansões. Eu tenho um pensamento muito forte, no meu lugar de artista, desse novo artista 360º que está conectado com muitas facetas que a arte tem. Não é limitar, é expandir”, contou.
Sobre esse “artista 360º”, o ator deixou bem claro que quer explorar diferentes meios da arte. Tendo um passado como dançarino e diretor, ele confessou ter vontade de continuar produzindo espetáculos de dança e alavancar projetos no cinema.
“Estou cheio de energia pra levar a arte além. Não é só alcançar novos territórios em questão de fama, mas é sobre expandir a minha arte e me comunicar de outros jeitos. Eu preso pelo material artístico”.