No estado de São Paulo, cinco cidades adotam medidas para quem se negar a tomar vacina disponível no posto
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De acordo com informações publicadas pelo portal de notícias G1, nesta sexta-feira, 2, pelo menos cinco cidades do estado de São Paulo decidiram adotar medidas contra quem se recusar a tomar a vacina que estiver disponível no posto de vacinação.
Segundo revelado na reportagem, em São Bernardo do Campo e em São Caetano do Sul, quem quiser escolher a marca do imunizante contra a Covid-19, recusando-se a receber o que está disponível, irá para o fim da fila de imunização e só poderá se vacinar depois dos adultos de 18 anos.
Já em Rio Preto e Jales, os que se negarem deverão assinar um termo de responsabilidade de sua decisão, contudo, nessas cidades não há previsão de punição.
Em Urupês, no interior do estado, quem se recusar a receber a vacina pela marca, também deverá assinar um termo de responsabilidade. Contudo nesse caso, se a pessoa decidir se vacinar, ela será enviada para a fila da xepa da vacina, que realiza a imunização com as doses que sobraram no posto.
Sabe-se que Criciúma, em Santa Catarina, adotou a mesma medida para quem se negar a receber o imunizante disponível, com isso, essas pessoas também irão para o fim da fila e só serão vacinadas após o grupo de 18 anos.
Em entrevista para a Globo News, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, fez um apelo para que a população não escolha marca de vacina, em um momento crítico de pandemia:
"Insisto que vacina não é para escolher. Você lembra a marca da vacina que tomou de gripe? Não lembra. Ninguém nunca pediu marca de vacina. Por que agora, no meio da maior pandemia da humanidade, as pessoas querem escolher vacina?" indagou.
Sobre a Covid-19
De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 18,6 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 520 mil no país.
Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.