Nova Zelândia quer oferecer vacinas de covid em redes de fast food
Tecmundo
Após um lockdown bastante restritivo de cinco semanas, a cidade Auckland, a maior da Nova Zelândia, retomou cautelosamente as atividades na terça-feira (21), reabrindo os serviços de delivery e vendas com distanciamento social. O confinamento, que atingiu o país inteiro por um único caso de covid-19, teve fim, e o governo espera incrementar a vacinação com uma inovação: oferecer o imunizante em lojas de fast food.
Nesse sentido, o governo neozelandês iniciou conversas com as maiores redes de refeições rápidas instaladas no país. A ideia é que marcas como KFC, Taco Bell e Pizza Hut passem a oferecer, junto com seus tradicionais produtos, também doses das vacinas covid-19 aos seus clientes. “Queremos apenas chegar onde as pessoas estão”, disse o vice-primeiro-ministro Grant Robertson à Rádio Nova Zelândia, na manhã de hoje (23).
A primeira-ministra Jacinda Ardern, que se destacou por um dos gerenciamentos mais eficazes da covid-19 no mundo, quer abandonar de vez qualquer tipo de medida restritiva no país. Mas não abre mão de uma taxa de vacinação de pelo menos 90% para que isso aconteça. Hoje, a Nova Zelândia tem 40% das pessoas totalmente vacinadas, e 75% apenas com a primeira dose.
Pizza com Pfizer
A receita de comida com vacina pode se mostrar promissora, uma vez qua a Nova Zelândia possui uma das maiores distribuições per capita de filiais da KFC e do McDonald's no mundo. Apenas um dia antes de uma "corrida" aos fast foods de Auckland na noite de terça-feira, a polícia federal havia apreendido dois homens que tentaram entrar na cidade com um contrabando saboroso: um carro cheio de frango frito da KFC, batatas fritas e salada de repolho.
Para implantar a vacinação em fast foods, o único obstáculo está sendo conseguir que as pessoas esperem 20 minutos após a dose da vacina para serem atendidas. Mas o governo acredita que é um tempo curto quando se trata da melhor chance de se ver livre para sempre dos lockdowns.