Morte e racismo: 5 polêmicas pouco conhecidas que envolvem grandes nomes do rock
Aventuras Na História
Sendo exemplos de criatividade, grandes nomes da história da música passaram por maus bocados para reascender a carreira ou para realocar a vida pessoal, enfrentando altos e baixos. Contudo, alguns destes momentos tiveram a capacidade de manchar a carreira de artistas consagrados.
Outros, no entanto, ficaram esquecidos em meio aos holofotes do mundo para obras atemporais e, atualmente, são passagens pouco conhecidas até mesmo para admiradores fanáticos. Por isso, o site Aventuras na História listou alguns episódios polêmicos de estrelas mundiais da música.
Confira 5 polêmicas pouco conhecidas que envolvem grandes nomes do rock
1. Necrozoofilia do Led Zeppelin
Em 1969, nos bastidores do Seattle Pop Festival, uma groupie do Led Zeppelin conseguiu entrar no hotel onde os membros estavam hospedados, posteriormente conseguindo se aproximar de funcionários da produção — porém, um suposto intercurso sexual tomou proporções bizarras, como informou a Rolling Stone norte-americana.
O biógrafo Stephen Davis, que escreveu "Hammer of the Gods" falando sobre os bastidores da banda, revelou que a fã foi despida, amarrada em uma cama, e sendo masturbada com um peixe morto, inicialmente identificado como um 'mudshark', algo como um tubarão filhote.
O caso foi confirmado pelo gerente do grupo, Richard Cole, acrescentando que a ação foi filmada, mas não sabe o paradeiro das gravações. A Rolling Stone ainda acrescenta que a banda Vanilla Fudge, que acompanhava o grupo em turnê, participou e filmou a tentativa, porém suspeita que os membros não estiveram presentes no quarto de hotel durante a inserção.
2. Racismo de Eric Clapton
Em 1976, Eric Clapton se apresentava em Birmingham, na Inglaterra, quando direcionou a palavra ao público para apoiar a segregação: “Vamos impedir a Grã-Bretanha de se tornar uma colônia negra. Tirem os estrangeiros. Tire os guaxinins. Mantenham a Grã-Bretanha branca. Eu gostava de drogas, agora gosto de racismo”.
Ironica ou veridicamente, a fala reascendeu em 2017, quando lançava o documentário ‘Life in 12 Bars’; na ocasião, relembrou a fala e culpou o abuso de álcool e cocaína que fazia na época, negando ao Daily Mail que mantém a opinião: “Estava tão envergonhado de quem era, um tipo semi-racista, o que não faz sentido. Metade dos meus amigos são negros, namorei uma mulher negra e defendia a black music”, afirmou.
3. Assassinato e esquizofrenia de Jim Gordon
Jim Gordon foi responsável por compôr o clássico hit 'Layla', junto de Eric Clapton, além de contribuir com 'Imagine' de John Lennon, além de assumir as baterias em outras canções de imenso sucesso internacional.
Em sua vida pessoal, no entanto, Gordon sofre de esquizofrenia e piorou o quadro psicológico com o consumo de drogas e álcool na juventude, levando a episódios macabros de violência. De acordo com a Billboard, em decorrência das vozes que ouvia, Jim agrediu a esposa e uma namorada afirmando que estavam próximas de espíritos malignos.
Pelo mesmo motivo, assassinou a própria mãe em 1983, afirmando que "não tinha alternativa" além dessa para eliminar a constante perturbação de sua voz. Atualmente, ele continua preso em um centro psiquiátrico — mas recebeu o Grammy de melhor canção pela regravação de 'Layla' em 1993, dentro do sanatório.
4. Admiração de Charles Manson por Axl Rose
O enaltecimento do vocalista do Guns N' Roses pelo líder da seita assassina Helter Skelter resultou em diversas aparições do músico com uma camisa estampando o rosto do criminoso, além da frase "Charlie don't surf" ('Charlie não surfa", em tradução livre) nas costas. Como cereja do bolo, ainda regravou a composição "Look at your game, girl" de Manson em 1993, no álbum "The Spaguetti Incident?".
Em 2003, o jornalista Nick Kent, do jornal britânico The Guardian, acrescentou que a música, que fala sobre jogo psicológico com uma garota, teria sido regravada como indireta a Stephanie Seymour, com quem Axl havia recém-encerrado o relacionamento amoroso.
5. Polêmico relacionamento de Bill Wyman
Bill Wyman foi responsável por fundar os Rolling Stones e permaneceu na função de baixista até 1993, contribuindo com a construção dos principais sucessos da banda. Contudo, chamou atenção em 1989 quando anunciou seu casamento com Mandy Smith, de 18 anos, explicando que já namoravam há cinco — ou seja, desde os 13 anos da jovem.
Ambos se viram pela primeira vez no London's Lyceum Ballroom, em 1984 e, no ano seguinte, tiveram o primeiro intercurso sexual, como reportamos anteriormente. O homem chegou a ser interrogado pela polícia, mas fopi liberado após confessar o ato. Apesar da badalação midiática, o casamento encerrou de maneira conturbada em 1993.