Home
Entretenimento
“Lúcifer”: 4 lições de vida que você pode aprender com a série
Entretenimento

“Lúcifer”: 4 lições de vida que você pode aprender com a série

publisherLogo
Manual Do Homem Moderno
28/05/2021 13h17
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14497382/original/open-uri20210528-18-1ofoc7w?1622210908
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Como muitas séries, “Lúcifer”, da Netflix, parece ser só uma história criativa, mas boba. Imagine Satanás tirando um sabático em Los Angeles para comandar uma boate – e ajudar um detetive a encontrar e punir os culpados por homicídios na cidade. É uma trama sem nada demais, certo? Errado. Veja como você pode tirar lições de vida relevantes de “Lúcifer“.

 

Não estamos falando de nada superficial. A série é bem feita, mas repetitiva, com um enredo razoavelmente previsível e um estilo cafona. É preciso ir além e para perceber suas mensagens simples, mas poderosas, que podem mudar vidas.

 

 

 

Veja a seguir quatro lições de vida que aprendemos com “Lúcifer” e podem ajudar qualquer pessoa a se questionar e entender o comportamento humano.

 

Onde está o seu desejo?

 

A série

 

Em quase todos os episódios, Lúcifer usa o poder da hipnose em alguém. O Diabo tem a capacidade de revelar os segredos e desejos mais profundos e sombrios de qualquer pessoa. Basta fazer uma pergunta simples: “Diga-me o que você mais deseja, mais profundamente deseja?”.

 

Cada pessoa responde com seus verdadeiros desejos e sonhos. E é aqui que percebemos que muitos desses sonhos não estão sendo vividos e foram deixados para trás. Quantos de nós fazemos isso na vida real? Quantos de nós estamos fazendo exatamente o que realmente desejamos? Quão satisfeitos estamos com essas escolhas se não estamos seguindo nossos sonhos? O que está nos impedindo de seguir nossos desejos?

 

Imagine os resultados que você pode obter tendo em mente sempre seu objetivo e se concentrando no que quer. Fazer isso requer um processo de reflexão. E você pode fazê-lo a partir dessas perguntas (que valem para qualquer momento decisivo na vida):

 


  • O que eu quero?

  • A que resultado eu quero com chegar com esse desejo?

  • Existe uma estratégia para chegar nesse resultado?

  • Como eu chego nessa estratégia?

  •  

É preciso ser responsável e prestar contas

 

A série

 

Lúcifer frequentemente alega que ele é apenas o guardião do Inferno e que as pessoas o culpam pelo mal que recai sobre suas vidas. Ele mesmo culpa Deus por sua própria desgraça.

 

O que aprendemos com isso é que precisamos assumir a responsabilidade por quem nos tornamos e pelas ações que realizamos. O que acontece conosco nem sempre é nossa culpa, é verdade, mas somos responsáveis por nossas respostas a essas coisas. E isso tem muito mais poder sobre nossas vidas do que pensamos. Quando assumimos essa responsabilidade, crescemos e florescemos.

 

Imagine o que você pode criar se parar de culpar as circunstâncias externas, aceitar sua responsabilidade e procurar dentro de si as respostas. Talvez os resultados seriam muito mais poderosos. (E você ainda evita virar uma pessoa que não assume nenhuma responsabilidade, o famoso adulto “garoto”.)

 

Colocando as coisas em perspectiva

 

A série

 

É aqui que Lúcifer se torna uma série ainda mais interessante e cheia de lições de vida. Existem anjos, demônios e vários seres distintos de outro mundo correndo por aí. Olhando na superfície, é uma história de Bem x Mal, Certo x Errado. Mas será mesmo?

 

Em um momento você está observando anjos protegendo humanos e, em seguida, sendo totalmente cuzões. Depois você experimenta uma enorme atração pelos “demônios” e se vê torcendo por eles. É capaz até de sentir empatia pelos que erraram e desejar que eles tenham uma segunda chance. O que a série faz com isso é nos dar a oportunidade de ver as coisas de um ponto de vista completamente diferente.

 

O que é Certo ou Errado? Bem ou Mal? Muitas vezes, a resposta depende de quais lentes estamos usando para julgar. Pode ser uma questão de perspectiva.

 

Ter uma cabeça acostumada a permitir apenas visões limitadas com base no que já conhecemos inibe o crescimento. Para assimilar diferentes informações vindas de pontos de vista diversos é preciso de diversidade. Novas perspectivas levam a melhores reflexões – e mais respostas para os seus problemas.

 

Menos medo, mais fé

 

A série

 

O que nos leva uma questão de ego. O ego serve para nos proteger porque é assim que nosso cérebro aprendeu. Vivemos em um corpo de 2020, com um cérebro pré-histórico. Tendemos a nos manter seguros, evitar perigos e fazer o possível para não sermos rejeitados. A segurança e o conformismo trabalham juntos para isso. Em resumo, somos condicionados a viver com medo e evitar mudanças ou riscos.

 

De acordo com Lúcifer Morningside, ele é apenas o guardião e são os humanos que escolhem seu caminho. Mas, embora a dor seja inevitável, o sofrimento é uma escolha. E a única razão pela qual sofremos é porque estamos constantemente programados para resistir às mudanças e buscar o conforto.

 

Resistimos porque usamos o medo para nos proteger, mesmo sem perceber. E o medo só pode ser perdido quando percebemos que estamos olhando para fora para encontrar respostas, mas já temos tudo dentro de nós mesmos. Temos todas as condições de refletir, assumir a responsabilidade por tudo e transformar isso em crescimento pessoal. Pelo menos é isso que “Lúcifer” ensina.

 

 

 

 

 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também