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Pôsteres Olímpicos – parte 3
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Pôsteres Olímpicos – parte 3

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30/06/2021 16h22
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1948 – Londres – Grã-Bretanha

Destaca o discóbolo de Townley, a estátua em mármore, uma das peças mais importantes do acervo do Museu Britânico, com os anéis olímpicos, sobrepostos sobre o Palácio de Westminster, em Londres.

Os símbolos do clássico e do moderno dos Jogos Olímpicos em harmonia com o Big Ben.

Contexto: sem tempo para organizar um concurso, o comitê organizador escolheu entre os projetos espontaneamente apresentados.

1952 – Helsinki – Finlândia

Destaque para a estátua de bronze do corredor finlandês Paavo Nurmi, que ganhou 12 medalhas olímpicas, nove de ouro em três edições: 1920, 1924 e 1928.

A estátua foi obra do escultor finlandês Wäinö Aaltonen e foi encomendada pelo governo finlandês após a atuação de Nurmi nos Jogos de 1924, onde ganhou cinco medalhas de ouro.

No pôster, a figura do corredor está sobreposta a uma parte da Terra, que apresenta a Finlândia esboçada em vermelho.

Desenhado originalmente em 1940, o pôster foi ligeiramente modificado para refletir o contexto de 1952: as datas foram alteradas e as fronteiras do país foram readequadas.

Contexto: os organizadores dos Jogos tinham o projeto para os Jogos de 1940, que foram cancelados devido a segunda grande guerra mundial, mesmo assim, em 1950, promoveram um concurso para um novo pôster. Nenhum dos 277 projetos apresentados superou o pôster criado por Ilmari Sysimetsä, dez anos antes.

 

1956 – Melbourne – Austrália

 

Totalmente afastado do estilo figurativo dos pôsteres anteriores, que marcantemente utilizavam símbolos.

Com um design puro, apresenta um convite de três páginas aberto para o leitor, sobre um fundo azul brilhante. Os anéis olímpicos estão na primeira página e a reprodução do brasão de armas de Melbourne na última página.

É o primeiro pôster olímpico sem a figura de um ser humano.

Contexto: A organização solicitou projetos para cinco artistas, o trabalho de Beck foi o escolhido.

 

1956 – Estocolmo – Suécia (provas de Hipismo)

 

Na metade inferior, o texto: ”XVI Olympiades Ryttartävlingar 1956 Estocolmo 10-17 Juni” sobre um fundo em preto.

A metade superior, em fundo de mármore, uma estátua de um cavaleiro em seu cavalo.

A imagem foi inspirada por uma das esculturas do Parthenon e simboliza a ligação entre os Jogos Olímpicos da antiguidade e da era moderna.

Contexto: Devido às regras veterinárias australianas para quarentena de equinos, as provas do hipismo não poderiam ser realizadas na cidade-sede e foram disputadas em Estocolmo, Suécia.

1960 – Roma – Itália

Adaptação moderna dos terraços que eram encontrados nas Termas de Caracalla na Roma Antiga. Além dos banhos de piscina, havia espaço para a prática esportiva.

Uma cena de aclamação de um atleta vitorioso, coroando-se com a mão direita e segurando a palma da vitória na mão esquerda, de acordo com o costume romano.

A loba, símbolo de Roma, alimenta os gêmeos Rômulo e Remo, os lendários fundadores da cidade. A imagem foi inspirada pela famosa estátua de bronze exposta no Palácio dos Conservadores em Roma.

Contexto: Foram necessários três concursos para atender os critérios dos organizadores: apresentar uma alegoria do esporte olímpico em Roma; os anéis olímpicos e as palavras Jogos das XVII Olimpíadas - Roma - MCMLX.

Na primeira com 249 projetos, nenhum conseguiu convencer o júri.

O segundo concurso com doze artistas italianos, sem resultado fosse satisfatório. Por fim, os organizadores escolheram Armando Testa para criar o pôster.

 

1964 – Tóquio – Japão

Apresenta o emblema dos Jogos de 1964 em Tóquio, que reinterpreta a ideia do Sol Nascente da bandeira nacional japonesa, um simples e dinâmico símbolo.

A técnica utilizada foi de uma gravura de foto multicolorida, uma conquista da indústria gráfica japonês. O pôster recebeu muitos elogios, pela qualidade da impressão e pela concepção, e ganhou o Prêmio de Design de Pôsteres em Milão na Itália.

Contexto: Quatro pôsteres oficiais foram publicados sucessivamente para os Jogos de 1964. Todos criados por Kamekura. O primeiro foi chamado de “The Rising Sun” (o sol nascente) com o emblema se tornou a imagem dos Jogos.

 

1968 – Cidade do México – México

O emblema México 68 aparece no centro do cartaz, cercado por linhas paralelas pretas e brancas dando a impressão de movimento e lembrando os motivos dos índios huichóis mexicanos.

Seu formato quadrado difere do formato habitual.

Contexto: a partir da combinação dos anéis olímpicos e de ano dos Jogos Olímpicos, Pedro Ramirez Vazquez, Eduardo Terrazas e Lance Wyman projetaram o emblema México 68.

Em seguida, desenvolveram o pôster oficial e toda a comunicação visual associada os Jogos (programas, uniformes dos voluntários, etc.).

O lema que eles seguiam era: informações, estética e funcionalidade.


 

 

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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