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Suzane von Richthofen: filmes da Amazon abordam caso criminal (crítica)
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Suzane von Richthofen: filmes da Amazon abordam caso criminal (crítica)

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Tecmundo
24/09/2021 14h37
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Depois de uma longa espera, nesta sexta-feira (24), o Amazon Prime Video realizou o lançamento dos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, focados nos assassinatos dos pais de Suzane von Richthofen, um dos crimes que mais chocaram a população brasileira no início dos anos 2000. 

Dessa maneira, o cineasta Mauricio Eça apresenta duas visões sobre o fato, explorando pontos de vistas distintos sobre questões muito particulares.

Portanto, saiba mais sobre ambas as produções lendo nossa crítica completa!

(Amazon Prime Video/Reprodução)(Amazon Prime Video/Reprodução)

O Menino que Matou Meus Pais: saiba mais sobre a visão de Suzane Richthofen sobre o crime

Em linhas gerais, ainda mais tratando-se de um lançamento em streaming, os espectadores têm autonomia para escolherem qual dos filmes será o primeiro a ser visto. Abordando a visão de Suzane (interpretada por Carla Diaz), esta produção se inicia com a chegada dos réus aos tribunais para seu julgamento, ocorrido em meados de 2006 — quase quatro anos após o crime.

A partir desse ponto, extremamente midiatizado, a personagem senta-se à frente do juiz para depor sobre sua visão da história. A construção da narrativa se volta, então, para uma série de flashbacks que tentarão expor diversos detalhes sobre os anos que antecederam a morte dos Richthofen, em 30 de outubro de 2002.

Segundo Suzane, Daniel (vivido por Leonardo Bittencourt) e ela se conheceram quando sua mãe (Vera Zimmermann) buscava um instrutor para Andreas (Kauan Ceglio), seu irmão mais novo. De início, os dois trocaram olhares e se encantaram um pelo outro, desenvolvendo um romance logo em seguida, mesmo com todas as diferenças sociais.

Aos poucos, eles iam se conhecendo melhor. Suzane gostava muito da companhia dos pais de seu namorado, que sempre a recebiam de braços abertos. Andreas e Cristian (Allan Souza Lima), o irmão de Daniel, também são vistos nesses momentos. Inclusive, este último é quem provoca uma mudança de família para a garota, tendo em vista que seus pais, apesar de serem relatados como imensamente amorosos e companheiros, também a controlavam intensamente.

Neste ponto de vista, alguns detalhes importantes sobre a relação de Suzane e Daniel também são incluídos, como a perda da virgindade da garota, a questão das drogas, a viagem para a Europa e as motivações para o crime final. É evidente que, para ela, seu namorado a manipulou para conseguir o que queria. Um destaque está na cena em que ambos compartilham a piscina e visualizam um avião.

(Amazon Prime Video/Reprodução)(Amazon Prime Video/Reprodução)

A construção estilística, em todos esses aspectos, é bastante curiosa, trazendo planos gerais que distanciam os espectadores, de alguma maneira, daquilo que está sendo visto. 

Porém, mesmo com esse enfoque, que cuidadosamente também possui um trabalho interessante em questões mais técnicas, como fotografia e trilha sonora, parece haver algo excessivo em todas essas explicações, provocando desconforto aos espectadores, que talvez quisessem saber mais sobre o crime em si.

A Menina que Matou os Pais: a visão de Daniel Cravinhos sobre Suzane von Richthofen

Depois de conferir o primeiro filme, quando o público chegar ao segundo, perceberá como muitas coisas vão se encaixando de um modo bem elucidativo. 

Diversos pontos-chave da narrativa vão sendo destrinchados de uma nova forma, mostrando como nossas visões podem ser particularmente distintas. Para Daniel, os pais de Suzane eram extremamente abusivos, tanto pelo seu ponto de vista, quanto pelas coisas que sua namorada comentava. 

Isso é exposto no tribunal de um modo interessante, como se fosse preciso acreditar em alguma daquelas histórias para se ter algo sobre o que pensar. Por dentro desses aspectos, talvez essa segunda produção seja mais pesada em termos de violência verbal e até mesmo gráfica, afinal, Daniel é quem golpeia, ao lado do irmão, o casal Richthofen enquanto dormia.

(Amazon Prime Video/Reprodução)(Amazon Prime Video/Reprodução)

Em resumo, são produções que se destacam mais pelo apelo que a trama possui, bem como as atuações de seu elenco principal — com destaque particular para Carla Diaz, que constrói uma Suzane completamente diferente entre os dois roteiros. 

No entanto, haviam outras possibilidades a serem exploradas que poderiam ser mais contundentes. Mesmo assim, são filmes que podem entreter durante seu tempo de projeção. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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