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Anvisa recebe pedido de autorização para testes com vacina Sputnik V
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Anvisa recebe pedido de autorização para testes com vacina Sputnik V

Reuters Brasil
30/12/2020 11h40
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(Reuters) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou na noite de terça-feira que recebeu o pedido de autorização para realização de testes em humanos em Fase 3 da vacina contra Covid-19 russa Sputnik V no Brasil e que deverá responder em 72 horas, disse a agência reguladora em nota.

O pedido para os testes foi feito pelo laboratório União Química. A Sputnik V, do instituto russo Gamaleya, já está sendo aplicada na Rússia e em outros países, como a Argentina.

"A Anvisa realizou uma série de reuniões com o laboratório nas últimas semanas para orientar e trocar informações sobre a formatação do pedido de estudo e conhecer a proposta de estudo", afirma a nota do órgão regulador.

"As informações sobre número de voluntários e locais em que a vacina Sputnik V será testada estão nos documentos apresentados para a Anvisa e ainda serão analisadas pelos técnicos da agência."

Já estão sendo testadas no Brasil as candidatas a vacina desenvolvidas pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac cujo estudo é liderado pelo Instituto Butantan e já com doses no Brasil, o imunizante da Pfizer com a alemã BioNTech e da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson.

O governo brasileiro tem acordo com a AstraZeneca para aquisição de doses e posterior produção local da vacina pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e esta vacina foi aprovada no Reino Unido.

O Ministério da Saúde também anunciou que incluirá a CoronaVac no Programa Nacional de Imunização quando ela for aprovada pela Anvisa. O Butantan, que já está envasando a vacina no Brasil e espera produzi-la integralmente em 2021, tem a expectativa de apresentar o grau de eficácia da vacina, que permitirá o pedido de registro aos órgãos regulatórios, no início de janeiro.

O governo também negocia a compra de doses da vacina da Pfizer, que já está sendo aplicada em vários países da Europa, além de Reino Unido e Estados Unidos, entre outros.

(Por Eduardo Simões)

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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