Canal Brasil: premiado filme Baby, de Marcelo Caetano, estreia amanhã

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Amanhã (sábado, 29 de março), às 22h30, a premiada coprodução Baby, de Marcelo Caetano, estreia no Canal Brasil. Corpo Elétrico, primeiro longa-metragem também dirigido pelo cineasta mineiro, vai ao ar logo depois, à 0h10, na madrugada de sábado para domingo.
Baby narra a história de Wellington (João Pedro Mariano) que, ao deixar uma detenção juvenil, se vê perdido em como recomeçar sua vida, até conhecer Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa, que lhe mostra novas maneiras de sustento. O elenco também conta com Bruna Linzmeyer (“Cidade; Campo”), Ana Flavia Cavalcanti (“Os Outros”) e Luiz Bertazzo (“Ainda Estou Aqui”).
Com o tempo, o vínculo criado entre Wellington e Ronaldo se transforma em uma paixão marcada por conflitos, ciúmes, exploração e, ao mesmo tempo, companheirismo e proteção.
“O encontro com os atores do filme foi muito especial. Boa parte do elenco estava em sua estreia nos cinemas e foi muito gratificante ver a dedicação que eles tiveram para seus papéis. Agora, estamos com bastante orgulho ao ver eles voarem, fazendo novas produções e marcando presença no audiovisual brasileiro,” diz Marcelo Caetano.
O longa-metragem mergulha nas ruas do centro da cidade de São Paulo. Baby também busca refletir sobre as diversas formas de família dentro da comunidade LGBTQIAPN+.
“O Canal Brasil foi um parceiro importante de Baby e é um dos coprodutores do filme. Para nós, é uma alegria chegar ao canal e alcançar um público que não pôde assistir ao filme nas salas de cinema, ou que ficou sabendo do filme pelo boca a boca. Acho também que é uma excelente oportunidade para rever o filme e mergulhar novamente nas ruas de São Paulo”, comenta.
Com estreia no Festival de Cannes em maio de 2024, Baby já foi selecionado para mais de 50 festivais nacionais e internacionais. Entre os prêmios, o longa recebeu os de:
- Melhor Filme, Melhor Direção de Arte e o Prêmio Especial do Júri no Festival do Rio (2024);
- Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Ator (João Pedro Mariano e Ricardo Teodoro) e Melhor Roteiro no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro (2024).
- O ator João Pedro Mariano recebeu o prêmio de Melhor Ator no Festival do Rio (2024) e o Coelho de Prata pela Melhor Interpretação no Festival Mix Brasil da Cultura da Diversidade (2024).
- Já o ator Ricardo Teodoro venceu o prêmio de Melhor Ator Revelação no Festival de Cannes (2024); ganhou o Colón de Prata como Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Cinema Ibero-Americano de Huelva, na Espanha (2024), e Melhor Atuação no Festival de Cinema de Lima, no Peru, no mesmo ano.
O lançamento nos cinemas brasileiros foi em 9 janeiro de 2025 e a turnê ainda continua com exibições na França, Alemanha, Suíça, Holanda e República Tcheca.
“É muito bom ver o interesse do público pelo cinema brasileiro despertado mundo afora. As pessoas estão curiosas para saber como está nossa sociedade neste momento de polarização política e de endurecimento do discurso contra as minorias, em especial a comunidade LGBTQIAPN+. É bom ver que nossas histórias são vigorosas e podem iluminar caminhos para a compreensão do que se passa no mundo como um todo”, conta Marcelo Caetano.
Sobre Corpo Elétrico
No primeiro longa de Marcelo Caetano, a história acompanha Elias (Kelner Macêdo), um jovem paraibano que trabalha como assistente de confecção de roupas no centro de São Paulo e tenta equilibrar seu cotidiano com a vida social, em meio a encontros amorosos com homens e os desafios da metrópole.
À medida que o fim de ano se aproxima, reflexões e possibilidades sobre o futuro aparecem mais fortes e tudo ao seu redor molda e renova sua visão de vida. O filme é inspirado em um poema de Walt Whitman (“Eu canto o corpo elétrico”).
Corpo Elétrico foi premiado em festivais internacionais, como no 32º Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, no México (2017) com o Prêmio Maguey de Melhor Filme; no Zinegoak Bilbao International GLT Film Festival, na Espanha (2018) com o Prêmio do Júri de Melhor Filme; além do Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 2018, com o Troféu APCA de Melhor Filme.


