Home
Entretenimento
DOAR: documentário gratuito aborda potencial transformador da cultura de doação
Entretenimento

DOAR: documentário gratuito aborda potencial transformador da cultura de doação

publisherLogo
33giga
03/12/2024 19h46
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16412120/original/open-uri20241204-18-r0kkdh?1733310352
©Divulgação / DOAR
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

O documentário DOAR estreou ontem (3 de dezembro) na GloboPlay. Na data, se celebra o Dia de Doar, movimento global para promover a generosidade e a cultura de doação. O filme pode ser assistido gratuitamente aqui.

A produção da Deusdará Filmes conta histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas por doações feitas de maneira continuada e que sustentam o trabalho das organizações da sociedade civil.

O documentarista Sérgio Rizzo, diretor de DOAR, percorreu o Brasil com a sua equipe para captar a diversidade de doadores e pessoas envolvidas no ecossistema da filantropia. São histórias que mostram como a vida de muitas pessoas é impactada por doações.

“Falar a respeito do impacto provocado pela cultura de doação é um dos muitos instrumentos que permitem chegar um pouquinho mais perto do país e das pessoas que o constroem diariamente”, destaca Rizzo.

O filme tem distribuição da Doc Station e conta com apoio do Instituto ACP, do Instituto Mol , do Movimento por Uma Cultura de Doação e da Philó.

A estreia acontece em uma data importante de promoção de uma cultura de doação, mobilizando organizações preparadas para receber recursos e doadores. O Dia de Doar faz parte do maior movimento de incentivo à generosidade do mundo, o GivingTuesday, que conta com mais de 90 países participando oficialmente.

No Brasil, quem organiza e lidera a mobilização é a Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR) e é realizada como parte do Movimento por uma Cultura de Doação.

https://www.youtube.com/watch?v=hW58AmDsz_Y

 

Fortalecimento de uma cultura

Doar não é algo muito distante. Em todo o mundo, um recorde de 4,3 bilhões de pessoas ajudaram alguém que não conheciam, ofereceram tempo ou doaram dinheiro para uma ONG em 2023, de acordo com o World Giving Index deste ano. O Brasil subiu três posições em relação ao ano anterior no ranking global entre os países mais generosos e agora ocupa o 86º lugar nificação.

Entre os brasileiros, a Pesquisa Doação Brasil, iniciativa coordenada pelo IDIS e realizada pela Ipsos, identificou que 84% das pessoas acima de 18 anos participaram de algum tipo de doação em 2022. Apesar disso, há muitas barreiras para que elas se tornem doadoras recorrentes e não restrinjam as suas doações em momentos de mais urgência.

“Esse é um dos grandes desafios que a gente tem na cultura brasileira. Como é que você transforma a doação em algo perene, sustentável e em algo que o brasileiro realmente faça buscando a transformação da sociedade e não só o alívio de um sofrimento imediato?”, questiona Paula Fabiani, CEO do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), ao longo do documentário.

Essa é uma das reflexões do filme DOAR, que se propõe a aprofundar a conversa sobre cultura de doação justamente para lançar luz para o que vem depois da fase mais aguda de uma emergência. O documentário aborda as barreiras que precisam ser superadas para que mais brasileiros se tornem doadores recorrentes.

“A simples existência do documentário favorece a discussão de temas que ainda não circulam como muitos de nós gostaríamos”, destaca Sérgio Rizzo.

“Muitas pessoas no Brasil consideram, por motivos variados, que não se deve falar sobre isso. Muita gente também pensa que o comportamento deveria ser o oposto. Quem doa tem que se orgulhar de doar e contar que doa, porque, ao fazer isso, inspira outros doadores e chama a atenção para esse poder transformador da doação”, comenta o diretor do filme, que também é jornalista e professor.

Idealizadora do filme e uma das criadoras do Movimento por uma Cultura de Doação, Joana Ribeiro Mortari, afirma que doar depende menos da questão econômica e mais de um entendimento do quanto cada real doado pode fazer a diferença.

“Uma cultura de doação perene acontece a partir de um processo de conscientização da população brasileira sobre a importância do papel do setor social, que é diferente e complementar ao do Estado, da importância do trabalho das organizações sociais na defesa de causas e de reconhecer a importância de cada um de nós no financiamento de uma sociedade civil forte e vibrante, que fortalece nossa democracia”.

Para a pesquisadora e consultora Graciela Hopstein, uma das entrevistadas do filme, para incidir sobre o assunto, é interessante entender um pouco mais o que acontece em outros lugares, onde a cultura de doação está mais solidificada.

“Os brasileiros e as brasileiras têm capacidade de doar, existe essa vontade, mas umas das grandes barreiras é a desconfiança. Como na verdade reverter esse quadro para instalar situações de confiança?”, destaca Hopstein.

“Então, pensar justamente em valorizar esse espaço de sociedade civil como importante para transformação e para consolidação da democracia, talvez seja um caminho interessante”, elenca.

Nesse sentido, Maria Izabel Toro, gerente executiva de Investimento Social da RD Saúde, patrocinadora do filme, acredita que as empresas podem ser um meio poderoso de transformação social.

“É por isso que a nossa estratégia de Investimento Privado apoia iniciativas que promovam a saúde dos brasileiros e, também, que fortaleçam a cultura de doação no país, como é o caso do DOAR, a fim de incentivar que mais e mais pessoas e empresas doem para quem precisa”, reforça.

Serviço

  • Documentário DOAR
  • 3 de dezembro, às 23h, gratuitamente no Futura e no Globoplay
  • 2024 - 70 minutos
  • Dirigido por Sérgio Rizzo
  • Saiba mais sobre o filme e seus conteúdos expandidos: www.doarofilme.com.br
  • Disponibilizamos uma lista das organizações sociais que aparecem no filme e que aceitam doações, bem como algumas alternativas: www.doarofilme.com.br/brasildoador

Breve ficha técnica

  • Direção de Sérgio Rizzo
  • Produzido por Graziela Mantoanelli e Leonardo Brant
  • Idealizado por Joana Ribeiro Mortari
  • Direção de fotografia de Vinícius Bopprê
  • Montagem de Lucas Melo
  • Pesquisa de Mila Lo Bianco e Sérgio Rizzo
  • Roteiro de Selma Perez e Sérgio Rizzo
  • Supervisão de pós-produção de José Augusto De Blasiis
  • Edição de som e mixagem de Caetano Cotrim de Blasiis
  • Direção de arte de Raquel Matsushita
  • Produção executiva de Graziela Mantoanelli, Leonardo Brant, Sérgio Rizzo e Vinícius Bopprê
  • Desenvolvimento de Rafael Prado | kVA
  • Financeiro de Vanessa Virno
  • Consultoria jurídica de CQS/FV
  • Comunicação de Fernanda Rosário | Negra Mídia
  • Distribuição de impacto de Ana Castro | Marginália

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também