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Amaury Lorenzo de 'Terra e Paixão' revela se é gay
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Amaury Lorenzo de 'Terra e Paixão' revela se é gay

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Anamaria
22/10/2023 23h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15833360/original/open-uri20231022-18-14yz37z?1698016091
©Foto: Divulgação/Rede Globo
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Amaury Lorenzo se pronunciou pela primeira vez sobre a própria sexualidade e confirmou que faz parte da comunidade LGBTQIA+, assim como o Ramiro de 'Terra e Paixão'. A informação foi concedida em entrevista ao Extra, onde falou do sucesso de seu personagem com Kelvin (Diego Martins).

"Eu me considero um homem LGBTQIA+. Pode ser que daqui a pouco eu me case com outro homem, cis ou trans, com uma mulher, cis ou trans. Eu sei que o público tem curiosidade de saber sobre a minha sexualidade. Não tenho problema com relação a isso. A única questão é quando o assunto fica acima do meu trabalho como ator", começou.

VIDA DIFÍCIL

"Sou professor de teatro e tive três alunos assassinados por serem LGBTQIA+. Um foi morto pelo pai. Acolhi um amigo em casa que foi espancado por estar ficando com outro homem na rua. Já recebi ex-alunos expulsos por pais evangélicos, por serem gays. Como eu posso não estar nessa luta? ", continuou.

"Tentam me agredir por ser um homem de 1,80m, preto, com a bunda e o peitoral grandes. Gente, são 25 anos varrendo teatro! O preconceito sempre vai correr nas veias da nossa sociedade. Ainda criança, lá no interior de Minas, com oito, nove anos, eu já era alvo de comentários cruéis por dançar balé clássico. Uma vez, saindo da aula, ouvi pessoas me chamando de viadinho, e eu nem sabia o que isso significava. Quando me virei, eram vendedoras de uma loja de roupas. No bairro onde eu morava, um garoto gritou: “Amaury, olha pra trás!”. Ele estava com uma arma de bolinha apontada pra mim. Me chamou de viadinho e atirou. Fez um buraco nas minhas costas. Comecei a ter vergonha de fazer balé. Aos 10 anos, ia fazer teste para uma companhia de balé de Londres, e minha mãe foi à escola pedir licença para eu ir a Belo Horizonte. Quando voltei, dois dias depois, a professora de inglês debochou, na frente de 40 alunos: “Sabiam que Amaury é bailarino? Se eu falasse o que eu penso, eu seria expulsa da escola”. Terapia me ajudou a superar", finalizou.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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