Angélica participa do ‘Roda Viva’ pela primeira vez em sua carreira
Anamaria
Angélica participará do ‘Roda Viva’, icônico programa de entrevistas da TV Cultura, nesta segunda-feira (11). Pela primeira vez em sua carreira, a apresentadora será recebida pelo semanal, que vai ser transmitido ao vivo, a partir das 22h.
A cada semana, o programa apresentado por Vera Magalhães recebe um time diferente de entrevistadores. A bancada desta segunda-feira será formada por Ana Paula Padrão, jornalista, Daniela Falcão, também jornalista, Maria Rita Alonso, diretora de redação da Marie Claire, Mariliz Pereira Jorge, colunista do jornal Folha de S.Paulo e do canal Meio, e Silvia Ruiz, jornalista e criadora de conteúdo 50+.
ANGÉLICA REBATE CRÍTICAS
Angélica falou pela primeira vez sobre a falta de representatividade que consta em sua série para o Globoplay, chamada 'Angélica - 50 e Tanto'. Em entrevista ao UOL Splash, ela buscou justificar as suas escolhas e decisões.
Em primeiro lugar, disse que as convidadas "tinham que estar ali", pois fazem parte de sua trajetória. Na sequência, ressaltou a disponibilidade (ou falta dela) das convidadas para as gravações das conversas e debates trazidos.
"As convidadas foram escolhidas de acordo com os assuntos que a gente ia falar, às vezes em relação com a minha vida... E [também] agenda, aquela famosa palavrinha que quando você vai gravar um projeto é complicado. A gente tinha uma lista muito bacana de mulheres, pessoas, mas a disponibilidade de cada uma... Não é que eu chego e convido 'vem cá', não é assim. Foi um quebra-cabeça grande para a gente ter as pessoas que tinham a ver com o assunto e estavam disponíveis para estar ali. Mas acredito que todas que estão ali, tinham que estar ali, porque depois que a gente viu o resultado, falei 'cara, não tinha como ser outra pessoa, não tinha como ser...' Enfim, ficou no final muito bom", explicou.
Além disso, ela também refletiu sobre o machismo: "Não tenho dúvidas de que é um longo caminho para superar o machismo. Cada vez que eu vejo um post na internet de alguma coisa que a gente faz e você ver outras mulheres agredindo [outra mulher], eu vejo o quanto é difícil, o quanto ainda a gente tem muito o que falar, brigar por isso, porque isso foi muito imposto a gente, a gente foi treinada para rivalizar, porque não é legal, mulheres unidas são muito fortes, é perigoso".
Por fim, afirmou acreditar que ser atriz é seu principal desafio enquanto artista: "Não é uma coisa que eu exercito, não é orgânico. Apresentar, falar, fico muito à vontade, fico mais à vontade às vezes no palco do que fora. Atuar para mim é mais complicado, mas me desafia, então gosto muito".