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Angélica rebate críticas sobre só ter convidadas "brancas e padrão" em série
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Angélica rebate críticas sobre só ter convidadas "brancas e padrão" em série

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Anamaria
05/12/2023 22h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15918513/original/open-uri20231205-56-ezsvxz?1701813926
©Foto: Reprodução/Instagram
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Angélica falou pela primeira vez sobre a falta de representatividade que consta em sua série para o Globoplay, chamada 'Angélica - 50 e Tanto'. Em entrevista ao UOL Splash, ela buscou justificar as suas escolhas e decisões

Em primeiro lugar, disse que as convidadas "tinham que estar ali", pois fazem parte de sua trajetória. Na sequência, ressaltou a disponibilidade (ou falta dela) das convidadas para as gravações das conversas e debates trazidos.

OPINIÃO

"As convidadas foram escolhidas de acordo com os assuntos que a gente ia falar, às vezes em relação com a minha vida... E [também] agenda, aquela famosa palavrinha que quando você vai gravar um projeto é complicado. A gente tinha uma lista muito bacana de mulheres, pessoas, mas a disponibilidade de cada uma... Não é que eu chego e convido 'vem cá', não é assim. Foi um quebra-cabeça grande para a gente ter as pessoas que tinham a ver com o assunto e estavam disponíveis para estar ali. Mas acredito que todas que estão ali, tinham que estar ali, porque depois que a gente viu o resultado, falei 'cara, não tinha como ser outra pessoa, não tinha como ser...' Enfim, ficou no final muito bom", explicou.

Também refletiu sobre o machismo: "Não tenho dúvidas de que é um longo caminho para superar o machismo. Cada vez que eu vejo um post na internet de alguma coisa que a gente faz e você ver outras mulheres agredindo [outra mulher], eu vejo o quanto é difícil, o quanto ainda a gente tem muito o que falar, brigar por isso, porque isso foi muito imposto a gente, a gente foi treinada para rivalizar, porque não é legal, mulheres unidas são muito fortes, é perigoso".

Acredita que ser atriz é seu principal desafio enquanto artista: "O mais difícil para mim é ser atriz, porque não é uma coisa que eu exercito, não é orgânico. Apresentar, falar, fico muito à vontade, fico mais à vontade às vezes no palco do que fora. Atuar para mim é mais complicado, mas me desafia, então gosto muito".

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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