Aos 91 anos, Stênio Garcia desabafa sobre saída da Globo: "Meu medo é ficar sem trabalho"
Anamaria
Aos 91 anos, Stênio Garcia tem sede de pôr as mãos na massa. O famoso, que deixou a TV Globo em 2022 após 49 anos na emissora, desabafou sobre a ociosidade desde a sua saída: "Meu medo é ficar sem trabalho".
Entrevistado pela Revista CARAS, o ator falou sobre a vontade que tem de trabalhar com o entretenimento. "Gosto muito de TV, de teatro e de cinema, e quero voltar! O término do contrato com a Globo foi um baque. O ator é aquele que nunca tem uma segurança absoluta", admitiu.
Vale lembrar que Stênio passou os últimos 10 anos de sua carreira na TV Globo sem papéis fixos - já que a última vez em que esteve no elenco principal em ‘Salve Jorge’ (2012). Suas aparições mais recentes nas telinhas foram em participações breves - incluindo ‘Meu Pedacinho de Chão’ (2014), ‘Totalmente Demais’ (2015) e ‘Deus Salve o Rei’ (2018).
Ele protestou: "Se um dia eu não conseguir atuar, vou fazer alguma coisa. Posso falar versos alegres e tristes em uma praça e, depois, passar o meu chapéu. Sempre soube que não era um trabalho fácil. Meu medo é ficar sem trabalho e não estar ativo com meu corpo, pois ele me leva aonde eu quiser. Com os pés, eu atravesso rios! E, se precisar, planto até batatas".
VIRALIZOU
Aos 91 anos, o ator viralizou ao falar sobre a vida sexual com a esposa, Marilene Saade. Em entrevista ao jornal O Globo, ele afirmou adotar várias práticas para apimentar a relação. "Rola de tudo aqui em casa", contou.
"Não quero perder tempo. Estou me sentindo muito bem e namoro a minha mulher. Agarro mesmo a Marilene e pratico tantrismo. Rola de tudo aqui em casa", disse ele, que está casado há mais de duas década com Marilene.
Recentemente, o ator foi internado para tratar de um caso de septicemia. O quadro foi sério, mas Stênio já está recuperado e até mesmo foi liberado para voltar a trabalhar. "Me sinto com disposição. O coração está batendo perfeitamente, consigo dar um salto mortal", afirmou.
O artista, inclusive, vê sua recuperação com uma "segunda chance", que está "agarrando com unhas e dentes". Por isso, ele não acredita que a morte esteja próxima. "Acho que não vai ser tão cedo [a morte]. Penso sempre positivo. Gosto muito da vida, do número 100. Quero chegar lá", declarou.