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Ator da Globo detalha violência policial: "Me deu chutes"
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Ator da Globo detalha violência policial: "Me deu chutes"

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Anamaria
15/07/2023 15h02
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15661217/original/open-uri20230715-18-d09wi2?1689433546
©Divulgação
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O ator André Dread, da série 'A Divisão', do Globoplay, revelou ter sofrido violência policial e detalhou o caso vivido ainda em 2006. Na época, ele voltava das gravações de seu primeiro filme, quando foi abordado de maneira ofensiva e agredido pelas autoridades, como contou à revista Quem.

"Já tive meus direitos de ir e vir violados por um policial que me abordou de forma truculenta enquanto voltava das filmagens do meu primeiro longa-metragem. Minha mãe nunca bateu na minha cara, mas um policial se achou no direito de fazer isso. Tive meu texto e pertences jogados no chão", iniciou.

Após relembrar a criação oferecida pela mãe, André seguiu contando o caso de abuso de autoridade do policial, que duvidou de sua profissão: "Quando disse que era ator, ele desdenhou, me deu chutes e falou que aquela hora não era hora de estar na rua, como se eu estivesse vivendo uma ditadura militar".

O ator, que faz parte do elenco de 'Cadê o Amarildo?', que estreou na última sexta-feira (14) no streaming da Globo, relembrou o caso de 2013. Amarildo Dias de Souza desapareceu e foi dado como morto após ser detido por policiais militares na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro.

"O Caso Amarildo teve uma comoção mundial, mas quantos outros Amarildos não temos por aí? Como defensor dos direitos humanos, eu acredito na justiça, e que condutas de abusos de poder devam ser respondidos perante a lei e não com violência e ódio", declarou André.

IMPORTÂNCIA DO DOCUMENTÁRIO

"Enquanto ator preto e periférico, acho importante a conscientização da população sobre esse tema. Até porque, eu já fui vítima dele. Claro que não generalizo o trabalho do Estado, acredito que tenha bons policiais que fazem o seu trabalho dentro da lei".

"Enquanto artista o meu lugar de fala permite contribuir para que outros jovens negros não passem pelo que passei", finaliza ele, que vive um policial no documentário.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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