Camila Loures é condenada em ação contra motorista de aplicativo; saiba motivo
Anamaria
Eita! Camila Loures, apresentadora do 'PodCats', foi condenada a pagar R$25 mil reais após perder uma ação contra o motorista de aplicativo Marcos Ki Suk. Em maio de 2022, a blogueira expôs o perfil do trabalhador em suas redes sociais após passar por um perrengue em uma corrida.
No processo movido pelo homem exposto, Camila tentou recorrer à Justiça duas vezes após a decisão do juiz José Carlos de França Carvalho Neto. Segundo a colunista do Metrópoles Fábia Oliveira, a youtuber pediu uma revisão da sentença - que conta com a multa de R$25 mil por danos morais ao réu.
Mesmo com os argumentos da famosa, o juiz manteve a sentença e chegou à conclusão que que ela expôs, sim, o funcionário do aplicativo. Ela entrou com recurso mais uma vez.
ENTENDA O QUE ELA FEZ
No mês de maio de 2022, Camila foi acusada de expor Marcos em suas redes sociais após um desentendimento causado por regras de segurança. No dia mais frio do ano, a influenciadora pediu para que o motorista fechasse os vidros dianteiros do carro, mas teve seu pedido negado por motivos de segurança em meio a Covid-19.
Ao requisitar pela segunda vez que os vidros fossem fechados, o motorista pediu para que Camila e seu amigo descessem do carro e pedissem outra corrida. Emotiva, ela expressou sua revolta nas redes sociais e mostrou os dados pessoais dele aos que hoje somam mais de 18 milhões de seguidores.
“Nunca passei por isso, que desesperador. Eu simplesmente entrei no Uber e eu falei: ‘Moço, tem como você fechar o vidro? Tá ventando na minha cara e tá frio’. Ele disse: ‘Não posso fechar, são protocolos da Covid’. Eu pedi pra ele fechar um pouquinho mais. Ele disse: ‘Vou parar aqui e você pede outro carro’, eu falei: ‘Não moço, por favor, está tranquilo então’. Ele parou o carro e eu falei: ‘Moço, por favor, pode continuar’. Ele falou: ‘Desce do meu carro agora e pede outro carro'”, chorou.
Loures continuou, mostrando o nome e a fotos do motorista: “Foi desesperador, vocês não têm noção. [Ficamos] no meio de uma avenida em São Paulo. Na hora, o Luís só saiu pedindo outro carro, chegou rápido e a gente saiu, mas nossa… Eu comecei a tremer assim, não sei o que aconteceu, o que ele ficou contra mim, eu não sei”.
“Eu gosto de pegar Uber Black para andar com o vidro fechado para não ter roubo, porque conheço duas pessoas que foram roubadas no Uber […] Pedi Uber Black e coloquei a opção ar-condicionado. Quando eu entrei, eu pedi para fechar o vidro, ele disse que não, pelo protocolo da Covid. Eu falei: ‘É porque eu pedi o Uber Black, coloquei a opção do ar condicionado. Tem como você fechar o vidro e ligar o ar?’. Ele pegou e falou: ‘Vou parar o carro e você pede outro'”, finalizou.