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Em exclusiva, Larissa Manoela afirma: ‘‘Eu tive uma infância diferente, mas muito especial’’
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Em exclusiva, Larissa Manoela afirma: ‘‘Eu tive uma infância diferente, mas muito especial’’

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Anamaria
28/01/2023 11h00
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©Instagram/@larissamanoela
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Com apenas 22 anos, Larissa Manoela já tem um currículo de cair o queixo, passando por várias tramas, entre elas, Além da Ilusão, na Globo, Carrossel, Cúmplices de um Resgate e As Aventuras de Poliana, do SBT. Ainda tem peças como A Noviça Rebelde e Gypsy, além dos filmes O Palhaço e Fala Sério, Mãe!, sem falar nas séries e carreira musical. E uma força de vontade (e maturidade) para seguir galgando uma trajetória múltipla e marcante, sem medo do novo e sem se intimidar diante das cobranças pelo caminho. 

“É desafiador quando a gente acaba tendo que lutar contra um movimento que, às vezes, só te deixa pra baixo e impede de seguir em frente. Fala que você não é capaz, que você tem que se dedicar a uma coisa ou outra, mas acho que a gente, como artista, pode estar onde quiser“, observa. 

Não só pode, como deve! E é assim, determinada e empoderada, que ela também carrega essa máxima para a vida cotidiana: “Poder feminino é a gente ter a liberdade para ser quem somos. E entender que precisamos exigir o respeito que merecemos. É saber que podemos ocupar todos os espaços”. Garota sábia!

Confira nossa entrevista completa com Larissa Manoela:

Independente e determinada: assim podemos definir sua personagem em Além da Ilusão. Como foi viver uma garota/mulher tão empoderada e com tão pouca idade?

Vai soar como um clichê, mas foi um grande presente mesmo que ganhei com essa novela. Tive a oportunidade de interpretar duas personagens diferentes e fortes ao mesmo tempo. Minha Elisa e minha Isadora são muito preciosas. Com a Isadora, eu tive a oportunidade de fazer cenas que nunca fiz na minha vida. Ela tem leveza, mas passeia pelo drama. É uma personagem que me trouxe oportunidades novas e raras.

Falando nisso, como encarou o desafio de interpretar duas personagens ao mesmo tempo, Elisa e Isadora, com personalidades diferentes?

Eu entendo cada trabalho como único. Foi um processo diferente de quando fiz gêmeas na TV. Nesse trabalho, são duas mulheres, separadas por um tempo de dez anos. E foi bem interessante criar a Isadora, sabendo os acontecimentos da vida da Elisa: desafiador e muito inspirador!

E como você percebe o empoderamento feminino? Ele “bate” de que forma nas pessoas mais jovens, como você?

Há temas que acredito que minha geração já vem com eles no DNA. Mas também penso que, para algumas pessoas, alguns deles são difíceis de compreender a relevância. O feminismo é muito significativo. Todas as nossas conquistas de hoje existem porque mulheres corajosas, lá atrás, lutaram para que tivéssemos essa liberdade de agora. E, em nome delas, precisamos seguir firmes nessa luta para mais conquistas.

O que o poder feminino representa para você?

Tudo! Poder feminino é a gente ter a liberdade para ser quem somos. E entender que precisamos e podemos exigir o respeito que merecemos. É saber que podemos estar em todos os lugares, ocupar todos os espaços.

Você acha que virou adulta muito cedo ou se sente uma menina?

Eu tive uma infância diferente, mas muito especial. Eu amo o que eu faço. Estar no set era minha profissão, mas também o lugar que eu mais gostava de estar. Meus pais sempre foram e ainda são muito presentes. E eles sempre prezaram pelo meu tempo como criança. Sinto que, apesar da responsabilidade, estou me tornando adulta agora. Lido com outras questões, com novos tipos de trabalhos, e isso vem com o meu amadurecimento.

Aos 21 anos, com mais de uma década de carreira, você tem o poder?

Não vejo dessa forma [risos]. Me vejo feliz por seguir fazendo aquilo que amo e o que escolhi para a minha vida. Quero seguir assim, trabalhando com arte. Mas acredito que, hoje, tenho cada vez mais voz nas decisões e escolhas da minha carreira. E isso é muito bom para mim!

A que você atribui conquistar um espaço tão grande na mídia em geral ainda sendo tão jovem?

Acredito que é fruto de trabalho, muito trabalho. Eu levo muito a sério a minha profissão. Ela é uma prioridade na minha vida e me entrego mesmo a cada projeto que surge.

No dia a dia, você tem algum truque de estilo queridinho?

O básico nunca sai de moda. Acho que há itens básicos que você pode deixar no armário e, não importa o passar do tempo, eles estarão lá... lindos, atuais. Amo jeans, por exemplo. Acho que é uma peça atemporal. Uso bastante.

Existe, digamos, um rótulo Larissa Manoela para a venda da imagem de uma celebridade? Ou você é gente como a gente à frente e por trás das câmeras?

Não vejo dessa forma, como se existisse um rótulo. Eu tento ser quem eu sou, em frente ou longe das câmeras. Eu sou quem eu sou. E tem o lado profissional, que levo muito a sério. Mas sou uma única Larissa, que faz mil coisas e que mantém a essência em todas essas multiplicidades.

Ainda esbarra com pessoas que têm dificuldade de entender que você não é mais a criança que começou na TV? A forma e o cuidado com que se comunica com o público mudou por conta disso?

Acredito que as pessoas me viram crescer. Isso aconteceu em frente às câmeras. E existe um carinho muito grande porque a sensação é de que me conhecem há muitos anos. Eu tenho cuidado com o que eu comunico nas minhas redes, porque sei que as influencio, mas não sou uma persona de mentira lá. Eu sou eu. E divido aquilo que eu acho importante e pertinente.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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