'Eu mereço': veja como escapar dessa armadilha na hora de fazer dieta
Anamaria
Fala pessoal da AnaMaria, tudo bem? Alguém aí já pensou que comemos e bebemos, muitas vezes, porque simplesmente acreditamos que merecemos? Isso inclui aquele docinho após o almoço, o sorvete quando estamos cansados, o vinho ou a cervejinha para conter o estresse...
Para abordar este tema, minha convidada da semana é a nutricionista Fernanda Frare Zanetti (@fernandafrarezanetti), especialista em gastronomia e gestão de negócios de alimentação. Ela ressalta que, em nosso país, temos um ponto ainda bem específico em relação ao convívio social.
"Tendemos a celebrar as datas especiais sempre considerando excessos alimentares. Obviamente que a comida tem, sim, um relevante fator emocional envolvido, porém temos que observar os excessos", afirma a expert.
A primeira providência é diferenciar a fome fisiológica e saudável da fome emocional. A fome de verdade é quando você sente fisicamente que precisa comer algo para se sentir saciado, podendo até doer o estômago, ou outros desconfortos físicos. Entretanto, a fome emocional é aquela que você come por comer, muitas vezes sendo algo específico como um doce especial. Chocolates e guloseimas sempre estão nesta lista!
COMO ESCAPAR DA ARMADILHA DO "EU MEREÇO"?
Fernanda nos traz alguns insights para que você preste atenção nos seus gatilhos, a fim de evitar os beliscos e ingestão de alimentos em exagero:
- Hidrate-se! Tente ingerir mais água ao longo do dia;
- Se conheça e reconheça os horários mais comuns que isso acontece;
- Antes de assaltar a geladeira, faça a seguinte pergunta: “como eu estou me sentindo? E posso controlar essa emoção?;
- Crie bons hábitos alimentares e mantenha os seus horários!
- Busque novas maneiras de celebrar, que não seja apenas comendo e bebendo;
- Cuide muito com os pensamentos de “merecimento” e evite de forma consciente aqueles alimentos que te deixam em desequilíbrio.
O ideal é ter um apoio nutricional e, muitas vezes, psicológico. Existem fatos e situações em nossas vidas, as quais não conseguimos passar sozinhos. Faz sentido para você?