Faustão internado: saiba causas e como evitar insuficiência cardíaca
Anamaria
A notícia de que Faustão está internado há quase duas semanas pegou os internautas de surpresa. Um comunicado enviado pelo Hospital Albert Einstein afirmou que o famoso apresenta um quadro de insuficiência cardíaca.
Mas, afinal, quais são as causas desta doença? E como evitá-la? Dr. Edmo Atique Gabriel, especialista em cardiologia, solucionou estas dúvidas em entrevista à AnaMaria Digital. A seguir, saiba os detalhes desta condição!
O QUE É INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?
Segundo o cirurgião, a insuficiência cardíaca pode ser definida como um conjunto de sinais que resultam na falência no funcionamento do coração. Esta falha tem chances de acontecer por diversos motivos, e pode ser prejudicial para o funcionamento de outros órgãos.
A insuficiência cardíaca pode ser desencadeada por outros problemas no coração. O especialista cita alguns deles: "Hipertensão arterial e diabetes mal controlados, arritmias cardíacas recorrentes".
Além destas condições, ele indica que pacientes com histórico familiar de infartos, doenças genéticas ou que tem mais de 60 anos são propensos a terem tal doença. Pessoas que foram submetidas a infecções ou inflamações - como COVID-19, doença de chagas e infecções virais ou bacterianas - podem ser acometidos pela insuficiência cardíaca.
DIAGNÓSTICO
Segundo Atique Gabriel, a doença pode ser descoberta de duas formas: "Pelo exame clínico, no qual o cardiologista observa os sinais que o corpo dá indicando falência do coração - como inchaço no corpo, distensão abdominal, sopros ou arritmia no coração - e o diagnóstico, feito por exames de imagem".
COMO ME PREVENIR DE UMA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?
A dica principal do profissional da saúde é refrear os fatores de risco já existentes no paciente. Ele pontua hábitos interessantes a se cultivar: "Controlar diabetes, hipertensão, tratar corretamente as arritmias, mudar a estilo de vida, fazer atividade física e alimentação balanceada".
Sem contar os cuidados básicos, é muito importante procurar por um cardiologista e fazer check ups periódicos: de preferência, a cada seis meses. O profissional orienta: "Quando não se faz esse acompanhamento periódico, há um risco de realmente se perder o acompanhamento. Com isso, não se ter a dose adequada do remédio, ou não se fazer o exame necessário para fazer algum ajuste da medicação".