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Filha de cantor do Raça Negra processa o pai e justifica: "Não sou mau-caráter"
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Filha de cantor do Raça Negra processa o pai e justifica: "Não sou mau-caráter"

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Anamaria
24/06/2023 13h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15620694/original/open-uri20230624-18-pba2oo?1687611765
©Divulgação / Record TV
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Renata Francine, filha do cantor Luiz Carlos, membro do grupo Raça Negra, processou o pai por danos morais recentemente. Em entrevista ao 'Domingo Espetacular', a moça revelou os motivos por trás da acusação e justificou: "Não sou mau-caráter".

O programa, que será transmitido no próximo domingo (25) na RecordTV, foi em busca da mulher que processou o pai por danos morais ao ser chamada de "interesseira".

Renata é mãe de Izadora, que é portadora de paralisia cerebral. Por ter muitos gastos com medicações, ela decidiu pedir R$40 mil de indenização no processo contra o avô da criança. No programa dominical, ela afirmou que não quer a ajuda do pai, mas precisa devido ao momento difícil em sua vida.

A herdeira desabafou: "Eu tenho meus defeitos, porque eu não sou santa. Mas não sou mau-caráter. Preferia um pai pobre, mas um pelo menos que amasse a filha".

A fala que acarretou o processo foi quando Luiz Carlos acusou a filha de ser mentirosa, interesseira e querer "sugar seu dinheiro". Renata se sentiu constrangida e decidiu enfrentá-lo na Justiça.

O processo corre desde o fim de 2022, e está no TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Segundo a colunista do Metrópoles Fábia Oliveira, ela acusa o membro do Raça Negra de nunca ter prestado assistência financeira ou afetiva.

COMO TUDO COMEÇOU

A filha foi à Justiça pela primeira vez em meados de 2020 para buscar legalidade de seu parentesco com Luiz Carlos e, por nove vezes seguidas, o cantor não apareceu no tribunal para comprovar seu laço de sangue com Renata e se negou a fazer testes de DNA. O juiz responsável pelo caso decidiu que ela deveria ser registrada como herdeira.

No fim de junho, Renata tentou se comunicar com diversos programas de televisão pedindo ajuda financeira para comprar remédios para a situação delicada da filha.

Na época, ela falou ao R7 sobre o abandono que sofreu da figura paterna: “Fico triste pelo fato de não ser reconhecida por ele. Que filho que não quer ser reconhecido pelo pai? Pelo pouco tempo de convivência que a gente teve, ele não mostrou nenhum amor, nenhum carinho, nenhum afeto, nem nada".

Ela ainda se indignou pela falta de ajuda do pai para comprar medicações. "A única coisa que eu sempre pedi para ele foi assistência para comprar os remédios dela. Quando eu pedi uma cadeira de rodas, ele doou uma, mas foi um sacrifício. Demorou três meses para ele me mandar. Eu não quero o dinheiro dele, a única coisa que eu quero é ajuda. Sei que ele não tem obrigação porque ele é avô, mas sei que ele tem condições".

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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