Gil do Vigor explica desabafo sobre ódio na internet: “O que eu sinto no meu coração”
Anamaria
O ex-BBB Gil do Vigor aproveitou o espaço no programa Mais Você desta quinta-feira (9) para comentar o recente desabafo publicado em seu perfil no Instagram. "Foi algo que tocou em mim e eu disse: eu preciso falar. Eu queria falar mais calmo, mas vou falando e vou ficando meio emocionado. Mas é de fato o que eu sinto, do meu coração", explicou o economista.
O desabafo em questão foi postado na última quarta-feira (8) na rede social. No vídeo, Gil disse que as pessoas perderam a capacidade de dialogar na internet: "Gente, já faz um tempo que estou querendo vir aqui falar com vocês sobre um assunto muito sério. Sobre essa cultura na nossa sociedade, porque, infelizmente, as pessoas na internet estão pregando o amor e daqui a cinco minutos estão pregando o ódio".
Ele finaliza o vídeo dando um recado importante: “Eu acho que está chegando um momento que se a gente não parar e debater isso, não vamos conseguir chegar em lugar nenhum. A gente está andando para um lugar muito perigoso”, alertou o ex-BBB.
Confira o vídeo completo:
PROIBIÇÃO DO CASAMENTO HOMOAFETIVO
No começo de outubro desse ano, Gil do Vigor recorreu às redes sociais para comentar e criticar o projeto que proíbe o casamento homoafetivo, aprovado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara por 12 votos a 5.
"Hoje, durante a Comissão da Câmara, fomos mais uma vez alvo de ataques. O projeto de lei inconstitucional que visa proibir o casamento homoafetivo avançou nesta comissão. Fomos associados a palavras como 'doença' e nossa estrutura familiar foi deslegitimada, com alegações como 'crianças criadas por casais homossexuais são privadas do valor pedagógico e socializador da complementaridade natural dos sexos na família', disse Gil.
"Com tanta coisa que está acontecendo no nosso país, são desastres naturais, tanta violência, tanto desemprego, fome. E os deputados estão preocupados em debater a lei para tentar retroceder os direitos da comunidade LGBTQIA+", finalizou.
