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Jojo Todynho tira a curiosidade dos fãs após bariátrica: "Não muda"
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Jojo Todynho tira a curiosidade dos fãs após bariátrica: "Não muda"

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Anamaria
16/08/2023 20h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15717044/original/open-uri20230816-18-15ec5d0?1692216761
©Instagram/@jojotodynho
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Após realizar uma cirurgia bariátrica, Jojo Todynho resolveu tirar a curiosidade dos fãs sobre o procedimento. Através dos Stories do Instagram, a dona do hit 'Que Tiro foi Esse' antecipou sobre os resultados: "Não muda".

Alguns dias no pós-operatório, ela dividiu suas primeiras impressões com os seguidores. “O meu médico me falou que a bariátrica é para eu me sentir bem. Se eu sentir qualquer incômodo, não é normal. Ele disse que era para eu ter uma vida normal. Daqui a 40 dias eu volto a treinar, volto para a minha vida normal e está tudo certo. Não venham me encher o saco”, desabafou, sem paciência.

Ela contou que o profissional da saúde liberou Jojo a ir à praia e à faculdade. Sobre recuperação, ela refletiu: “Cada um vive o seu processo, cada um vive a sua jornada. E está tudo certo. Eu estou aqui para dar força para as pessoas que buscam qualidade de vida. Para as pessoas que buscam uma vida saudável. Eu não estou aqui para ditar moral para ninguém”.

Para finalizar, a cantora esclareceu que não fará comparações entre seu antes e depois. Com palavras de autoridade, encerrou: “A mulher que eu fui antes, que eu sou agora e que eu vou me tornar, não muda. Porque estamos falando de corpo. Mental e alma, eu continuo a mesma Jojo. O resultado vocês vão ver”.

CIRURGIA BARIÁTRICA

Jojo Todynho fez questão de registrar a experiência de ter passado por uma cirurgia bariátrica o último dia 8 em um hospital da Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). No caso da cantora, o procedimento foi um sucesso, e ela teve alta dois dias depois. Infelizmente, porém, nem sempre dá tudo certo no final - como foi para Lisa Presley, única filha do cantor Elvis Presley.

Ela, que tinha 54 anos, morreu em 12 de janeiro deste ano, após sofrer sintomas do que parecia ser algum problema cardíaco. No entanto, o relatório da autópsia, divulgado em julho passado, descobriu que, na verdade, ela faleceu por conta de uma obstrução do intestino delgado, suposta consequência de uma cirurgia bariátrica para perda de peso feita alguns anos antes. Esta, inclusive, é uma complicação conhecida a longo prazo deste tipo de cirurgia. 

O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

Para o ex-presidente da Federação Internacional para a Cirurgia da Obesidade e Transtornos Metabólicos (IFSO), o médico Almino Cardoso Ramos, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), é preciso ter cautela ao analisar a notícia, pois qualquer paciente submetido a uma cirurgia abdominal – e não somente bariátrica – podem ter o risco de apresentar aderência ou hérnias internas.

"Trata-se do intestino, que fica solto dentro do abdômen, se prender a outro órgão, no caso, a parede abdominal. Com esse ponto de fixação, ele pode rodar ou torcer", explica o médico. O fato da cirurgia ser realizada por videolaparoscopia, garante ele, diminuiu exponencialmente a chance de isso acontecer. "Trata-se de uma situação rara, não sendo comum uma ocorrência como essa em um pós-operatório de cirurgia bariátrica”, explica Ramos.

No entanto, explica o especialista, é preciso acompanhar de perto o pós-operatório do paciente, pois aderências podem acontecer durante o processo de cicatrização de qualquer tecido. Isso não é um problema a princípio, mas pode virar um quando há rotação e, por fim, a obstrução. “A ponta do intestino entra num processo de restrição vascular ou isquemia progressiva, sendo que, se o quadro não for revertido a tempo de maneira natural - já que, muitas vezes, o próprio intestino desfaz a rotação – deve-se então fazer cirurgia para reversão do quadro", ressalta.

Se o tratamento não for feito a tempo, contudo, aquela parte que está com mau suprimento vascular pode necrosar e, com isso, ser necessária a retirada dessa parte que morreu. "Por isso, é da mais alta importância que se realize o tratamento antes de se chegar a esse ponto”, enfatiza.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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