Leonardo comenta briga com João Guilherme durante as eleições: “Fala o que pensa”

Leonardo falou sobre a polêmica em que se envolveu com João Guilherme durante as eleições presidenciais. Na época, o sertanejo declarou apoio a Jair Bolsonaro (PL) e o filho repreendeu a atitude do pai nas redes sociais.

Em entrevista ao Metrópoles, o cantor elogiou o herdeiro e disse que ele puxou o seu jeito em alguns aspectos.

“Eu acho o João Guilherme muito sincero, acho que ele fala o que ele pensa, é um baita de um moleque. Você perguntou se tem alguém que parece um pouco comigo, ele é meio bocudo, meio falador e parece um pouquinho por esse lado”, afirmou.

Em seguida, disse que não compactua com os ideais do garoto, mas que ele tem liberdade para acreditar no que quiser.

“As ideologias dele, eu não tenho nada a ver com isso, isso é dele, ele já é de maior. Eu apoio as coisas certas que ele faz, se fizer coisas erradas eu jamais vou apoiar, nem a ele e nem a ninguém”, explicou.

JOÃO GUILHERME TAMBÉM SE POSICIONOU

João Guilherme também comentou sua relação com o pai, o cantor Leonardo, após as polêmicas envolvendo a família.

João, que chegou a afirmar “se sentir enojado” com o apoio do pai ao candidato à reeleição Jair Bolsonaro, contou, em entrevista à coluna do jornalista Lucas Pasin, do Splash Uol, que sentiu medo da reação do pai.

“Ficou tudo bem, claro. A gente não confunde as coisas, sabe? Mesmo que tenha sido uma abordagem ali pela internet. Vida é vida. Na época eu fiquei com medo de não falar nada, de não fazer nada, e depois só chorar o leite derramado", disse.

Apesar da possível estremecida na relação familiar, João garante um natal sem brigas motivadas por política na família do cantor.

O jovem, que declarou seu apoio ao, até então, candidato Lula, revelou a motivação de ter manifestado sua opinião. Segundo ele, a estratégia para atrair eleitores feita pelo lado oposto foi uma “boa jogada”, e, por isso, sentiu a necessidade de se posicionar contrário ao pai.

João Guilherme revelou seu pensamento e afirmou ter encarado a disputa por votos nas eleições como uma gincana escolar: “Sou muito influente. Então pensei: 'Precisamos ter um time de verdade aqui'. É uma gincana, é isso? Uma guerra que travamos até o final. Precisei me mexer para não dar errado. Não tinha como me silenciar e correr o risco do Bolsonaro estar aí novamente”.