Marcos Frota revela admiração por Gloria Pires: "Capacidade de liderar um elenco"
Anamaria
Marcos Frota ressalta sua admiração por Gloria Pires -atualmente no ar como a Irene, de 'Terra e Paixão' - após ambos trabalharem juntos no clássico 'Mulheres de Areia'. Vivendo o Tonho da Lua, ele lembra o quanto a atriz, que fazia as gêmeas Ruth e Raquel, era o eixo central de todo o trabalho.
"É impressionante a qualidade de trabalho da Gloria e sua capacidade de liderar um elenco, sabe? Tudo com muita leveza e profissionalismo. Ela é um encontro marcante e, durante 'Mulheres de Areia', a minha admiração por Gloria tornou-se enorme e, com ela, eu aprendi muitas coisas", afirma, em entrevista exclusiva para este colunista.
Ele ainda ressaltou a qualidade da novela. "'Mulheres de Areia' é um clássico da dramaturgia nacional, uma novela que foi exibida no mundo inteiro, inclusive para países de língua totalmente diferente da nossa, fazendo com que a novela escrita pela Ivani Ribeiro se consolidasse como uma das grandes histórias contadas através da televisão", avalia.
Mascos Frota conta, ainda, que o personagem Tonho da Lua foi muito importante para sua vida pessoal, pois "tirou sua máscara de vaidade e o ensinou o caminho da simplicidade e humildade". "Eu me encontrei com ele e o Tonho se encontrou comigo. Emprestei a minha alegria para ele e aprendi muitas coisas com o personagem", diz.
Entre as cenas mais marcantes, Frota lembra quando o escultor se encontra com o pai por meio de uma escultura de argila."Outra foi quando o Tonho coloca o anel da Raquel no dedo da Ruth [quando as duas sofrem um acidente]. Aquilo mudou o rumo da história, foi uma cena muito difícil de gravar, pelo contexto e também por ser intensa e muito rápida", conta.
LONGA CARREIRA
Frota começou na TV em 1976, na novela "O Julgamento", nda extinta TV Tupi. O primeiro grande papel viria em 1984, como o Teozinho, que queria ser super-herói em "Vereda Tropical". Já em 1987, foi o Beto de "Sassaricando" e, em 1989, o portador de deficiência auditiva Tomás em "O Sexo dos Anjos".
Atuou ainda em outras produções, como "Mico Preto", "Malhação" (em quatro temporadas), "Hilda Furacão" (como o padre Geraldo), "Era Uma Vez..." (o vilão Horácio), "Uga Uga", "O Clone", e "Ti Ti Ti" (remake). Seu último trabalho na telinha foi em 2016, como o Beto de "Sol Nascente".
"São 40 anos de carreira, e o que fica são os momentos bacanas que passamos com os amigos. Olhar para trás e ver que tudo valeu a pena, pois tive a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas, que participaram da construção da minha carreira", observa o ator.