O que aconteceu com Luisa Mell? Ativista foi alvo de polêmica com capivara; entenda
Anamaria
Luisa Mell foi alvo de uma polêmica envolvendo a capivara Filó. O animal famoso no TikTok era criado pelo influenciador Agenor Tupinambá, que mostrava a rotina dos dois na rede social. Acontece que a capivara foi apreendida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) após uma denúncia e a ativista foi apontada como responsável por ter denunciado o caso. Entretanto, ela postou um vídeo neste sábado (29) negando as acusações.
A capivara Filó ficou famosa por ter sua rotina mostrada nas redes sociais pelo influenciador que a criava como animal de estimação. Ele tem 1,7 milhão de seguidores no TikTok e 1,2 milhão no Instagram. Neste domingo (30), foi anunciado que Agenor recuperou o animal após uma decisão da Justiça Federal do Amazonas. Filó havia sido entregue para o Ibama nesta quinta-feira (27).
"Eu fiquei sabendo do caso como todos vocês, pela imprensa, depois que já estava a maior confusão! As pessoas agora inventam que fui eu que denunciei, olha que loucura que virou essa internet, todo mundo falando isso como se fosse uma verdade! Não é verdade isso", declarou Luisa neste sábado. "Eu estou sendo massacrada por uma coisa que não fiz", disse ela. "Tem pessoas se aproveitando desse momento para me dar uma facada nas costas", completou ela.
O influenciador chegou a ser multado em R$ 17 mil e denunciado por suspeita de abuso, maus-tratos e exploração. De acordo com o Ibama, uma equipe foi à fazenda dele e ordenou que o bicho fosse solto perto do local. A família não concordou com a a determinação e afirmou que o animal poderia se tornar alvo de caçadores.
Entretanto, na manhã deste domingo, Filó foi devolvida ao influenciador digital, que conseguiu a guarda provisória dela. O responsável pela decisão foi o juiz Márcio André Lopes Cavalcante. Segundo ele, Agenor "vive em perfeita e respeitosa simbiose com a floresta e com os animais ali existentes".
A decisão ainda afirma que a realidade de Agenor é semelhante a de muitos ribeirinhos que vivem no Amazonas. "Não é a Filó que mora na casa do Agenor. É o autor que vive na floresta, como ocorre com outros milhares de ribeirinhos na Amazônia, realidade muito difícil de ser imaginada por moradores de outras localidades urbanas no Brasil", diz o documento da Justiça.