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Por que Maitê Proença recebe pensão do governo? Entenda o caso
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Por que Maitê Proença recebe pensão do governo? Entenda o caso

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Anamaria
24/07/2023 18h46
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15678322/original/open-uri20230724-18-pmgmqc?1690226447
©Foto: Reprodução/Instagram
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Maitê Proença informou à Justiça de São Paulo que tem direito a receber o valor de R$ 254 mil reais do Governo do Estado de São Paulo devido a uma pensão não paga, um benefício inicialmente cortado de previdência que ela conseguiu reverter. A informação é de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo'. 

Em 2009, o benefício era de R$ 13 mil mensais. Essa pensão foi herdada dos pais da atriz, o procurador de Justiça, Carlos Eduardo Gallo e a professora Margot Proença, que morreram em 1971 e 1989, respectivamente. Maitê só tem direito a receber o dinheiro por nunca ter se casado no papel

ENTENDA

É que pela Lei Complementar 180/78, as filhas solteiras de servidores públicos têm direito à pensão permanente. A atriz teve uma vida conjugal mantida com Paulo Marinho por 12 anos e apesar disso ser público, nunca foi oficializado em documento. No estado civil, ela continua sendo solteira

Em 2010, a pensão foi cortada. A Justiça alegou na época que Maitê mantinha uma união estável, que se igualava a um casamento. A atriz conseguiu recuperar o direito ao recebimento mensal, mas não recebeu o valor retroativo, esse de R$ 254 mil. Ela também morou com o cineasta Edgar Moura.

De acordo com a 'Contigo', as pensões já foram alvo de polêmica nas redes sociais, visto que o valor representa pouco menos de 10 salários mínimos mensais. Além disso, a previdência de servidores públicos é separada, com porcentagens de desconto diferentes no salário.

Em 2019, Maitê se defendeu das críticas recebidas por nunca ter se casado "para não perder a pensão". Também ao jornal 'O Globo', ela disse que as pessoas "falam demais". “Meu pai pagou a vida inteira, então, está pago. Saiu do salário dele mensalmente, isso foi um benefício pago”, justificou.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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